De acordo com Dilma, o documento final do evento preserva o legado da Rio92

 

São Paulo – A presidente Dilma Rousseff realizou, nesta terça-feira (25), o discurso de abertura da 67ª Assembleia Geral da ONU, que acontece em Nova York. Em sua fala, ela fez questão de destacar a importância dos países se envolverem de forma prática e objetiva com os compromissos fixados durante a Rio+20, considerada pela presidente a maior e mais participativa conferência sobre meio ambiente da história das Nações Unidas.

De acordo com Dilma, o documento final do evento – que foi aprovado por consenso entre todos os países, como a presidente fez questão de frisar em seu discurso – preserva o legado da Rio92 e constitui o ponto de partida para agenda de desenvolvimento sustentável do século 21, com foco na erradicação da pobreza, no uso consciente dos recursos naturais e em padrões sustentáveis de produção e consumo.

“A Conferência deu passos firmes rumo à consolidação histórica de um novo paradigma. Agora, as Nações Unidas têm pela frente uma série de tarefas delegadas pelo evento e somos parceiros nessa empreitada. A Rio+20 projetou um poderoso facho de luz sobre o futuro que queremos e temos que levá-lo avante”, disse Dilma.

Entre as ações que vem sendo implantadas pelo Brasil, a presidente destacou as metas voluntárias de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa e, também, o “combate sem trégua” ao desmatamento da Amazônia. “São iniciativas ambiciosas para um país em desenvolvimento, que lida com urgências de todos os tipos para oferecer bem-estar à população. Esperamos que os países historicamente mais responsáveis pelas mudanças climáticas e mais dotados de meios para enfrentá-las também cumpram com suas obrigações perante a comunidade internacional”, finalizou Dilma.

Conforme estabelecido durante a Rio+20, na 67ªAssembleia Geral da ONU que acontece em Nova York deverá ser apresentado ao mundo o grupo de 30 países que participará do processo de construção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), que devem ser definidos até 2015.

Fonte: Débora Spitzcovsky,  do site Exame.com