19-cidades-que-cancelaram-o-carnaval-2015-por-cau-2-24289-1423502752-12_dblbigMaioria dos municípios fica em SP e MG. De acordo com a Agência Nacional de Águas, a crise hídrica afeta pelo menos 40 milhões de pessoas em todo o Brasil.

 

  1. Araras (SP) – oficializou o cancelamento do carnaval no fim de janeiro; a população da cidade está em rodízio desde outubro.

 

  1. Cordeirópolis (SP) – decretou estado de calamidade pública desde junho de 2014 por causa da falta de água e temia não conseguir suprir a demanda de visitantes.

 

  1. Catanduva (SP) – a prefeitura preferiu cancelar a festa e investir os recursos no combate à dengue, que tem a crise hídrica como um dos principais fatores para o aumento da doença, segundo o próprio ministro da Saúde. Cerca de R$ 1,5 milhão serão economizados.

 

  1. Penápolis (SP) – cancelou o evento que a cidade chama de Carnaval Popular para, assim como Catanduva, priorizar o combate à dengue.

 

  1. Orlândia (SP) – com o cancelamento do carnaval, a cidade economiza verba de R$ 300 mil, que serão investidos na compra de um reservatório de água.

 

  1. Estiva Gerbi (SP) – a cidade, que vem sofrendo desde o ano passado com cortes de água no abastecimento, cancelou o carnaval para economizar.

 

  1. Monte Alegre do Sul (SP) – prefeitura do município teve receio de superlotação da cidade e consequente sobrecarga no sistema hídrico da região.

 

  1. Nova Odessa (SP) – a cidade usou como argumento para cancelamento a média baixa de chuvas nos últimos meses e a incapacidade de suprir a demanda de turistas por água.

 

  1. Santa Bárbara (SP) – suspendeu o carnaval por causa de crise econômica na cidade, agravada pela falta de água.

 

  1. Itapecerica (MG) – falta água em regiões da cidade por até três dias na semana. A cidade seguiu a recomendação do Ministério Público e cancelou o evento. No ano passado, a cidade recebeu cerca de 20 mil turistas.

 

  1. Itaguara (MG) – prefeitura do município diz que Itaguara não terá carnaval pois a cidade passa pela “mais grave crise hídrica da história”.

 

  1. Oliveira (MG) – comunicado oficial da prefeitura diz que “o cancelamento [do carnaval] se justifica, especialmente, pelas dificuldades no abastecimento de água” e lembra que o município já passa por racionamento em algumas regiões.

 

Carnaval em Itapecerica, em Minas Gerais

  1. São Gonçalo do Pará (MG) – a prefeitura preferiu cancelar o evento por causa a crise hídrica. Durante o carnaval de 2014, faltou água na cidade no período do Carnaval.

 

  1. Carmópolis de Minas (MG) – nota no site da prefeitura diz que “além dos problemas com a aglomeração de foliões, o município está se precavendo de possíveis racionamentos ou falta de água como os vivenciados por vários municípios, devido ao baixo volume de chuvas”.

 

  1. Carmo da Mata (MG) – segundo a prefeitura, a “festividade poderia gerar

um consumo muito elevado de água e, consequentemente, prejudicar o abastecimento da cidade”.

 

  1. São Francisco de Paula (MG) – cancelado, segundo nota publicada no site da prefeitura, por questões de segurança pública e ‘para que não haja comprometimento no abastecimento de água da cidade”.

 

  1. Itabira (MG) – os reservatórios da cidade estão capacidade mínima e já utilizando o volume morto. Os habitantes estão em racionamento desde setembro.

 

  1. Passatempo (MG) – em nota oficial no Facebook da prefeitura, o motivo de cancelamento do carnaval é a “provável falta de água que poderia ocorrer nas festividades”. A situação hídrica no município está em sinal de alerta e a cidade, que não possui represa, poderia sofrer um colapso no abastecimento durante o carnaval.

 

  1. Campina Verde (MG) – a juíza Eleusa Gomes concedeu uma liminar proibindo a festa na cidade. No carnaval, segundo ela, “pessoas enchem caminhonetes de água para se refrescarem”. A juíza disse ainda que “há a necessidade de gastos com inúmeros caminhões de água para lavarem as ruas em todas as manhãs de carnaval”.

 

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