Equipe do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresenta os resultados do Fundo Amazônia no combate ao desmatamento e desenvolvimento sustentável, na 22ª Conferência Quadro das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP 22), a Cúpula do Clima, realizada em Marrakesh, Marrocos, até o próximo dia 18.
Neste sábado, 12, em espaço dedicado ao Brasil, o Banco promoverá o evento “The Amazon Fund as a financial instrument for REDD+: fostering sustainable development in tropical forests”, com a participação da Chefe do Departamento do Fundo Amazônia, Juliana Santiago. Já na quarta, 16, o Fundo será tema de exposição no Global Landscape Forum.
Gerido pelo BNDES, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, o Fundo Amazônia é um fundo ambiental de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), que apoia – com recursos não reembolsáveis – projetos de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e também de promoção da conservação e do desenvolvimento sustentável da região.
Com 85 projetos aprovados, sendo 42 do terceiro setor (32% dos recursos), 22 dos Estados (42%), 7 da União (22%), 7 de Municípios (1%), 6 de Universidades (1%) e 1 com instituição internacional (2%), a carteira do fundo soma, atualmente, R$ 1,36 bilhão. Os recursos são aplicados em ações de monitoramento de florestas, planejamento e gestão do território, preservação e proteção de áreas indígenas, desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo a implantação de sistemas de georreferenciamento.
Doações – Desde 2009, o Fundo Amazônia já recebeu doações equivalentes a US$ 1 bilhão dos governos da Noruega, da Alemanha (por meio do Banco de Desenvolvimento Alemão – KfW), e da Petrobras. Recentemente, em reunião anual do Fundo, em Oslo, o BNDES recebeu sinalização positiva da Noruega e Alemanha para estender até 2030 o prazo de aplicação dos recursos. Na mesma ocasião, os doadores confirmaram novos aportes de US$ 600 milhões (Noruega) e € 100 milhões (Alemanha). Valor equivale a R$ 2,25 bilhões.