Capital federal é a primeira de seis cidades de todas as regiões do país a celebrar o revezamento da chama

Por Gustavo Henrique Braga

O revezamento da Tocha Paralímpica teve início nesta quinta-feira (1), em Brasília, onde percorreu pontos da cidade considerados referência para prática esportiva de pessoas com deficiência, bem como para tratamento de problemas de mobilidade. Além de Brasília, a chama percorrerá outras quatro cidades – uma de cada região do país – antes de chegar ao Rio de Janeiro, no próximo dia 06.
Cada cidade que receberá a tocha representa um dos valores paralímpicos: igualdade (Brasília); determinação (Belém); inspiração (Natal); transformação (São Paulo); coragem (Joinville); e paixão (Rio de Janeiro). Na capital federal, a pira paralímpica foi acesa pela primeira vez em cerimônia no Parque da Cidade.

Cláudio Irineu da Silva foi o primeiro condutor da tocha. Crédito: Paulino Menezes

Cláudio Irineu da Silva foi o primeiro condutor da tocha. Crédito: Paulino Menezes

O paratleta Cláudio Irineu da Silva, do vôlei sentado, foi o primeiro condutor da tocha e terminou o percurso emocionado. “Foi realização de um sonho. É um ciclo concluído”, disse. “A gente sabe que todas as pessoas têm dificuldades, mas as com deficiência têm um desafio a mais para superar essas dificuldades”, complementou.
Geralda Ferreira, atleta de 79 anos, fez questão de acompanhar a solenidade na qual a pira foi acesa. Para isso ela caprichou no visual coberta com a bandeira do Brasil e ainda levou na bolsa algumas das dezenas de medalhas que já conquistou. “Achei tudo muito lindo, vou torcer demais pelo Brasil”, comemorou.
Do Parque da Cidade a tocha seguiu, em comboio, para o Parque das Garças, na QI 15 do Lago Norte, que abriga um projeto de stand up paddle para pessoas com deficiência. Depois, a chama chegou à unidade da Rede Sarah, também no Lago Norte, onde foi recebida com aplausos pelos pacientes. O Centro de Reabilitação é considerado uma instituição de referência no acompanhamento e recuperação de pacientes com problemas de mobilidade.
As paradas seguintes foram o Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência, no Setor de Indústria e Abastecimento e, em seguida, a Escola Nacional de Administração Pública e a Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial, ambas no Setor Policial Sul. Antes de voltar ao Parque da Cidade, o fogo passou pelo Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais, na Asa Sul. De volta ao parque, o revezamento percorre mais 10 quilômetros pela pista de caminhada antes de sediar a cerimônia de celebração para marcar a data.

Fonte: Ministério do Turismo