construcao01Medidas reduzem impactos, que são sentidos por trabalhadores, vizinhos e pedestres, além de beneficiar o meio ambiente

 

É natural pensar em sustentabilidade, quando se fala em reciclagem e separação de resíduos, como: vidros, plásticos, metais, orgânicos e não-recicláveis. No entanto, já pensou em separar resíduos de construção civil? De acordo com Eduardo Vasconcelos, engenheiro civil responsável pelo canteiro de obras sustentável do edifício Rosa dos Ventos – criado pela CSD Ideias em Cascavel – isso é possível por meio do desenvolvimento e execução do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Cívil (Pgrcc). “Este plano assegura que todos os resíduos são gerenciados de forma apropriada e segura, desde a geração até a destinação final”, explica Vasconcelos.

Além disso, os resíduos de construção são divididos em classes: A, B, C, e D, que definem a separação e destinação corretas. A classe A contempla: resíduos de construção, demolição, reformas e reparos, na forma de alvenaria, concreto, cerâmicas, pedras, argamassa, entre outros. Já na classe B, são os recicláveis: plásticos, papeis e papelões, metais, aço, madeira, vidros e etc. Na classe C são os produtos oriundos do gesso e na D, as tintas, solventes, óleos, latas, entre outros.

 

Canteiro de obras sustentável

Um canteiro sustentável é aquele em que os desperdícios, acidentes, impactos ambientais e incômodos aos vizinhos são reduzidos de forma considerável. Por isso, com um planejamento, é possível minimizar os problemas que um canteiro gera ao seu entorno, conforme explica Vasconcelos. “Podem ser reduzidos, a geração de resíduos, problemas de trânsito nas vias que acompanham o terreno, acidentes de trabalho, poluição e desperdício dos recursos naturais”, detalha.

No Rosa dos Ventos, a economia de madeira é a principal aliada do meio ambiente: o canteiro de obras do edifício economiza aproximadamente dez hectares de madeira. “Em construções convencionais são usadas escoras em madeira e no Rosa dos Ventos, as escoras são metálicas”, explica.

Além disso, o sistema construtivo exige menos caixarias em madeira e colabora com a agilidade da obra e a racionalidade do canteiro de obras.

 

Economia direta

No Rosa dos Ventos, por exemplo, a principal diferença em comparação com outros canteiros de obras, está relacionada ao sistema construtivo do prédio que influencia diretamente da geração de resíduos. “Um engenheiro de segurança já define todos os espaços utilizados e direcionados na obra, durante a elaboração do plano e assim, prevê possíveis riscos, com o objetivo de diminuí-los”, detalha Vasconcelos.

O engenheiro ainda complementa que na obra do edifício, as vigas já são trazidas de forma pré-concretada, o que diminui o número de pessoas na obra, os riscos de acidentes nos trabalhos da carpintaria e, consequentemente o número de acidentes da obra.

 

Sobre o Edifício Rosa dos Ventos

O Rosa dos Ventos é um edifício em construção na cidade de Cascavel e tem como objetivo oferecer sustentabilidade associada ao design contemporâneo, baixo custo de condomínio e maior área privativa. Os 20 apartamentos do prédio concebem o uso consciente dos recursos naturais por meio da captação de energia eólica e solar, para iluminação de ambientes e aquecimento de água dos chuveiros, além da coleta de água das chuvas para irrigação das áreas verdes.

 

Sobre a CSD Ideias

Criada há pouco mais de um ano em Cascavel, a CSD Ideias tem como objetivo estruturar negócios imobiliários que ofereçam rentabilidade a investidores, baseados no conceito, na sustentabilidade e no design. Além disso, o grupo oferece construções de alta qualidade, focados em quem irá morar, além de disseminar a construção sustentável, com baixo impacto no meio ambiente.