Além do impacto ambiental, a política deve proporcionar 300 mil novos empregos, apenas relacionados à energia eólica

A China é o país mais populoso do mundo e também o maior emissor de gases de efeito estufa. No entanto, os orientais estão investindo em estrutura para tentar modificar este cenário. Uma das medidas é a melhora na infraestrutura energética, destinando recursos à produção renovável. Conforme informado recentemente pela Administração Nacional de Energia da China, nos próximos quatro anos serão investidos US$ 174 bilhões em energia limpa.
De acordo com a agência, as produções hidrelétrica e eólica devem concentrar a maior parte dos investimentos. Os objetivos são para o curto prazo, com medidas que devem estar em funcionamento até 2020.
Além do impacto ambiental, pelo fato de substituir combustíveis fósseis pelas fontes renováveis, a política também deve interferir diretamente na economia do país, criando 300 mil empregos diretos e indiretos apenas no que diz respeito à energia eólica.
A energia solar tem ficado um pouco de lado nos projetos chineses para o futuro. Entre as renováveis, a fotovoltaica foi a energia que apresentou uma das taxas mais lentas de crescimento. Ainda assim, o país tem projetos ambiciosos, como a criação de uma usina solar gigante na área desabitada na Ucrânia, onde aconteceu o desastre nuclear de Chernobyl.