Imóveis-Sustentáveis-em-São-PauloAfirmar uma tendência que movimentará o mercado inteiro é muitas vezes arriscado. No entanto, se algo está mais do que próximo da realidade em todo mundo é a preocupação eminente com a sustentabilidade. Acordos para controle da emissão de monóxido de carbono e construções menos poluentes e que até auxiliam nos processos sustentáveis estão em voga.
No Brasil, por exemplo, é possível encontrar prédios em cidades diversas com o selo LEED (sigla do inglês Leadership in Energy and Environmental Design), adotado por mais de 130 países. O País está atrás apenas dos Estados Unidos, China e Emirados Árabes, ocupando o 4º lugar na lista. Prédios como o da empresa Dígitro já foram premiados por suas ações de reúso de água da chuva e priorização luz natural.
Além disso, a Fundação Vanzolini, desenvolveu e adaptou o certificado internacional de sustentabilidade – o Processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental) para a realidade brasileira, resultando em 129 construções com certificação.
No entanto, parte de empresas ainda acredita que o investimento tem que ser muito alto para a sustentabilidade, sem perceber que, atitudes simples podem resolver e muito as obrigações com o planeta. A economia pode estar em placas de sinalização corretas, reuso da água, energia solar, entre outras formas.


Valorização e redução de gastos

Ser sustentável não deixa só o edifício, construtoras e companhias inteiras com a pecha de “bonitas na foto”. Ser sustentável gera economias, redução de impostos e ainda a valorização do imóvel. Conheça abaixo dez ações que viraram tendências em construções sustentáveis:

1)    Reuso da água da chuva para irrigação de jardins, lavagem e limpeza de áreas e até para o sistema para condensação do ar condicionado;

2)    Torneias automáticas nos banheiros e cozinhas e outros cômodos;

3)    Vidros laminados com redução solar (deixa o ambiente menos quente);

4)    Madeiras de reflorestamento certificadas;

5)    Lâmpadas e escadas rolantes que funcionem somente na presença de pessoas;

6)    Separação, armazenamento correto e descarte correto de lixo reciclável;

7)    Vagas privilegiadas para veículos que emitirem menos ou nenhum gás (como bicicletas e carros elétricos, por exemplo);

8)    Sistema dual flash para reaproveitamento da água nas descargas sanitárias;

9)    Sinalização correta;

10) Energia solar.