Empresas devem ficar atentas às obrigações legais e à qualidade da água antes de iniciar um projeto de perfuração
Dados de mercado mostram que a procura por poços artesianos em todo o Brasil, principalmente em São Paulo, obteve alta. A grande motivadora é a crise hídrica que assola todo o país. Assim, empresas dos mais variados segmentos buscam por alternativas para que não falte água em suas linhas de produção. “A criação dos poços traz vantagens e minimiza o problema da falta de água potável. Mas, antes da optar pela construção é preciso prioritariamente atender aos requisitos legais, como a Licença de Perfuração, e essas normas podem variar de acordo com o estado”, comenta Sérgio Werneck Filho, presidente da Nova Opersan, empresa especializada em soluções ambientais para tratamento de águas e efluentes.
Segundo o executivo, é necessário um projeto que englobe a geologia, hidrogeologia e o dimensionamento do melhor material a ser utilizado na obra, assim como a metodologia de perfuração a ser empregada. “Realizar um estudo do local a ser perfurado e fazer uma avaliação geológica e hidrogeológica é necessário para definir o perfil do poço que será construído e localizar a profundidade com maior potencial de produção de água”, explica o presidente da Nova Opersan.
O passo a passo na construção dos poços
A Nova Opersan dispõe de uma equipe de engenharia aplicada que realiza uma análise criteriosa para garantir a viabilidade financeira e técnica do projeto. Um geólogo realiza análise do local onde será perfurado, para minimizar o risco de insucesso na busca de poços produtivos.
Após a finalização da perfuração e da construção do poço, uma amostra da água deve ser coletada e enviada para análise em laboratórios certificados pela ISO IEC 17025. Com isso é possível identificar as suas características físico-químicas e definir, se for o caso, o tratamento indicado para produção da água necessária ao cliente. “O desafio para grandes consumidores de água é combater a contaminação e o uso indiscriminado do recurso hídrico, inclusive pela exploração desordenada de poços, além dos mananciais superficiais e rios”, explica o executivo.
Dependendo do tipo do aquífero e das obrigações legais, a água extraída pode não ser própria para o consumo humano, situação que também pode ocorrer quando é feita a captação superficial de água de rios e córregos. Nestes casos, a água pode ser tratada e destinada para uso em fins industriais, limpeza e paisagismo. Mesmo após o tratamento, são realizados novos laudos laboratoriais para conferir a qualidade necessária para o uso da empresa.
Sobre a Nova Opersan: Fundada em 2012, a Nova Opersan é uma empresa especializada em soluções ambientais para águas e efluentes. Resultado da associação entre o P2 Brasil, gestora de recursos de fundos de private equity formado pela joint venture entre Pátria e Promon, com as empresas Enasa – especialista em projeto e construção de sistemas de tratamento – e Opersan – com foco em tratamento de efluentes offsite, traz uma expertise única, que engloba elaboração do projeto, construção e operação de unidades de tratamento. Com mais de 700 clientes de diferentes portes e segmentos e com as certificações ISO 9001 e ISO 14001, aposta nas soluções customizadas, ambientalmente sustentáveis e economicamente vantajosas para atender as necessidades do mercado corporativo e tornar-se líder no mercado.
