Fabíola Ortiz e Marcio Isensee
18 de Outubro de 2012

Com o desafio de fomentar projetos de conservação, a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) saiu em busca de iniciativas de sucesso pela preservação da natureza em seis biomas brasileiros – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e em áreas urbanas.

Weber Girão, da ONG Aquasis, sediada no Ceará, há 16 anos está envolvido com a conservação do Soldadinho do Araripe (Antilophia bokermanni), a única ave endêmica no Ceará, o pássaro que foi listado entre as 100 espécies mais ameaçadas do mundo.

Um macho do Soldadinho-do-Araripe, espécie considerada criticamente ameaçada. (Foto: Ciro Albano) 

“Nosso trabalho é evitar a extinção. O Soldadinho do Araripe está encravado no semi-árido brasileiro em uma área de exceção, produtora de água: a Chapada do Araripe. Ela é considerada uma ave criticamente em perigo de extinção”, afirmou Girão.

Segundo Girão, a sobrevivência da espécie depende da conservação deste ambiente onde a existência de água e floresta atlântica garante a sobrevivência da espécie e a qualidade de vida das pessoas que vivem naquela região.

Há pouco menos de um ano, a SPVS atua como uma plataforma para alavancar as fontes de financiamento das iniciativas inseridas no programa Empreendedores da Conservação. Girão foi considerado exemplo e incluído no programa. Virou um E-cons, na gíria do programa.

Nesta entrevista a ((o))eco, Weber Girão conta sobre os seus esforços para preservar o Soldadinho do Araripe e Clóvis Borges, diretor executivo SPVS, fala a ((o))eco sobre os objetivos do E-cons.

fonte: o eco