Os governos da América Latina devem criar normas legais para fomentar a produção e o desenvolvimento de fontes de energias renováveis. No entanto, as leis precisam estar em harmonia com cada país. Assim pensa o especialista Telmo Gabarain Astorqui, gerente de Desenvolvimento de Negócios para a América Latina. “Os governos dos estados devem liderar programas de incorporação que impulsionem as energias alternativas”.

De acordo com Gabarain, os estados precisam traçar metas e objetivos específicos para obter sucesso nos programas. Devem constar, dentro do cronograma, objetivos quantitativos, que definam a estimativa de produção por Megawatts; e temporais, os quais possam estipular prazos aos projetos. O especialista designa  responsabilidade às organizações internacionais, como as Nações Unidas e o BIRD (Banco Mundial). Tais instituições, em seu ponto de vista, podem facilitar linhas de financiamento aos produtores de energias renováveis com perspectivas de retorno financeiro.

De acordo com o analista, a produção de energia eólica poderá tornar-se uma alternativa eficaz caso os governos adotarem a política de expansão da matriz de energias renováveis na América Latina.   Telmo Gabarain considera esse tipo de energia barata e acessível principalmente para pequenos produtores rurais.  Com a produção eólica, os produtores conseguiriam o auto-abastecimento da propriedade, além de comercializar o excedente de produção para companhias de energia, o que deve gerar, conseqüentemente, uma nova fonte de renda.

Revista Ecoturismo