Já são notórios os reflexos que surgem com a exploração do pré-sal na Baixada Santista, bem como os da instalação da indústria de petróleo e gás na região. Sem dúvida, são fortes impactos que esta nova atividade trará ao litoral do estado de São Paulo.

A realidade agora bate a porta, já que a exploração comercial terá início no próximo mês, trazendo consigo uma nova situação econômica. Ressalta-se que, além do início da exploração comercial do campo de Tupi, que tem o projeto piloto programado para outubro, as previsões do Governo do Estado feitas pela Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural, indicam que, até o ano de 2015, oito plataformas estarão em operação na Bacia de Santos, duas em Tupi e uma nos campos de Guará, Caramba, Parati, Bem-te-vi e Júpiter. Ainda, de acordo com o Plano de Negócios da Petrobras, serão 49 navios de grande porte atracados ao longo da costa nos próximos dez anos.

São intensas mudanças à vista e em curto período de tempo. A Baixada Santista, como epicentro do trabalho de exploração das reservas de petróleo e gás da Bacia de Santos, terá uma movimentação de forte impacto.

Neste contexto, vale lembrar que a Petrobras, no calor das recentes descobertas, acaba de concluir sua operação no mercado de ações atingindo o montante de R$ 120 bilhões, figurando assim como a quarta maior empresa do mundo, ficando atrás apenas das gigantes Exxon Mobil, PetroChina e Apple.

Esta operação de capitalização, uma conquista verde e amarela, sem dúvida, foi um grande desafio, sendo necessária a aprovação de uma lei no Congresso Nacional para concretizá-lo. Ainda, uma corrida contra o tempo aconteceu para que a operação fosse concluída neste mês de setembro, o que causou questionamentos em muitos, pela presença do período eleitoral.