A organização busca iniciativas inovadoras e audaciosas para a construção de uma indústria da moda melhor

A indústria da moda está sendo redesenhada pelo conceito de economia circular. Cada vez mais, os consumidores se preocupam com a escolha dos materiais, os processos de fabricação e a forma como suas roupas são vendidas e usadas. Esses questionamentos estão fazendo com que o setor trabalhe olhando mais para as pessoas e para o meio ambiente, usando materiais mais seguros e energia limpa, reutilizando água e valorizando a biodiversidade. Os modelos de negócio circulares são altamente revolucionários e auxiliam na construção de uma indústria da moda melhor.

Contudo, se, por um lado, há globalmente muitas teorias e publicações sobre modelos de negócio circulares e compromissos com a economia circular, por outro, poucas marcas estão redesenhando seu negócio em direção à circularidade. Esse fenômeno é o que o Instituto C&A identifica como uma “lacuna de implementação”.

Com o objetivo de encontrar e incentivar iniciativas que busquem reduzir essa lacuna, o Instituto C&A abre seu primeiro edital de 2018. O time global do Instituto C&A possui um orçamento inicial  de €1,5 milhão para este edital – sendo €300 mil o valor máximo para uma proposta de apoio – e pretende selecionar até sete propostas em todo o mundo.

“Estamos buscando maneiras inovadoras de reduzir a lacuna na implementação de modelos circulares em empresas em todos os níveis da cadeia de valor da moda. Esperamos que as iniciativas sejam arrojadas e audaciosas, desafiando o status quo que mantém a indústria da moda linear”, afirma Giuliana Ortega, diretora executiva do Instituto C&A.

As propostas devem ser elaboradas em inglês e enviadas para o e-mail circular@candafoundation.org até o dia 18 de fevereiro de 2018.  O regulamento completo está disponível no site oficial do Instituto C&A.

Em 2017, o time global do Instituto C&A investiu cerca de dois milhões de Euros em seu programa de Moda Circular. No Brasil, foram lançados dois cursos com foco em moda e sustentabilidade e quatro relatórios em parceria com a MALHA, plataforma pela construção de uma moda sustentável, colaborativa, local e independente. Esse material que pode ser conferido aqui.

Fonte: Asessoria de Imprensa