Interessados na Agroecologia têm até o dia 5 de setembro para inscreverem trabalhos científicos no Agroecol 2016.
Pesquisadores, professores, estudantes, agricultores e Agricultores, técnicos da extensão, pesquisadores, professores, consumidores de produtos agroecológicos/orgânicos e outros interessados na Agroecologia têm até o dia 5 de setembro para inscreverem trabalhos científicos no Agroecol 2016. O evento acontece de 16 a 19 de novembro, em Dourados, na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). A expectativa dos organizadores do evento é que cerca de 1500 pessoas oriundos de Mato Grosso do Sul, de outras regiões do Brasil e dos outros países da América do Sul participem dos evento.
Serão aceitos trabalhos exclusivamente relacionadas a agroecologia, em duas modalidades: artigo (6 a 12 páginas) ou resumo expandido (de 3 a 5 páginas). Serão aceitos trabalhos técnicos, técnicos científicos e relatos de experiências. Maiores informações sobre as normas e procedimentos para a inscrições de trabalhos estão disponíveis no site do evento. Clique aqui ou acesse o site http://www.cpao.embrapa.br/agroecol2016/apresentacao.php.
O evento que é uma realização da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Embrapa Agropecuária Oeste, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (Agraer). A Sociedade Científica Latino Americana de Agroecologia, Associação Brasileira de Agroecologia (ABA Agroecologia), Fórum Brasileiro de Educação do Campo (Fonec), Comissão Estadual de Produção Orgânica de Mato Grosso do Sul (CPorg-MS) e Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais são promotoras do Agroecol 2016.
A presidente da comissão organizadora do evento e professora da UFGD, Zefa Valdivina Pereira, explica que o tema escolhido para essa segunda edição do Agroecol foi “Agroecologia e soberania alimentar: saberes em busca do bem viver” e explica que o evento pretende reunir informações que contribuam com a busca pela segurança, soberania alimentar e nutricional e do direito humano a alimentação adequada e saudável, livre de agrotóxicos.
“O Agroecol vai promover um espaço para ampla discussão dos processo agroecológicos, desde a sua construção epistemológica até as bases da cadeia produtiva, contribuindo com as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, que propõe um Brasil Agroecológico”, acrescenta Zefa.
Ela destaca ainda que já foram confirmadas as presenças de cinco palestrantes internacionais que ministrarão: palestras, mesas redondas e minicursos. A presença desses profissionais possibilita trocas de saberes e experiências entre diferentes regiões, fortalecendo os laços de pesquisas em agroecologia. “Esse evento proporcionará ainda o encontro e a integração de diversas instituições de ensino, de pesquisa, de extensão rural, públicas e provadas e da sociedade civil organizadas, além de envolver movimentos sociais representativos da agricultura de base familiar, regional, do Brasil e do exterior”, acrescentou a professora.
Dentre os temas abordados destacam-se: promoção da soberania e segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada e saudável; do uso sustentável dos recursos naturais; da conservação e recomposição dos ecossistemas naturais, por meio de sistemas de produção agrícola e de extrativismo florestal baseados em recursos renováveis; da valorização da agrobiodiversidade e dos produtos da sociobiodiversidade e estímulo às experiências locais de uso e conservação dos recursos genéticos vegetais e animais, que envolvam o manejo de raças e variedades locais, tradicionais ou crioulas, da ampliar a participação da juventude rural na produção orgânica e de base agroecológica e na redução das desigualdades de gênero.
O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste e coordenador da comissão de articulação e divulgação do Agroecol, Milton Parron Padovan, conta que em 2014 foram aprovados e apresentados 428 trabalhos de divulgação científica , entre artigos científicos e relatos de experiência, sendo cerca de 40 trabalhos internacionais. “A expectativa é que nessa edição o número de trabalhos aumente em 30%”, informa ele. Milton destaca ainda que desde meados de 2015, a programação do Agroecol 2016 vem sendo construída coletivamente, contando com a participação de diferentes atores de MS e de outros Estados do Brasil.
Agroecol – A primeira edição do Agroecol foi realizada em 2014, sendo ele um agrupamento de diversos eventos sobre a temática:
• 2º Seminário de Agroecologia da América do Sul;
• 1ª Jornada Internacional de Educação do Campo;
• 6º Seminário de Agroecologia de Mato Grosso do Sul;
• 5º Encontro de Produtores Agroecológicos de Mato Grosso do Sul;
• 2º Seminário de Sistemas Agroflorestais em Bases Agroecológicas de Mato Grosso do Sul.

Fonte: EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE