Índígenas da etnia Javaé, no Tocantins, se uniram em uma associação de artesãs para comercializar bijuterias e outros produtos feitos pela tribo.

O negócio foi uma forma encontrada pela tribo para aumentar parte da renda e divulgar sua cultura, mas ainda está no começo.

A ideia começou a partir de uma atividade cotidiana das indígenas, que se reuniam todos os dias para fazer artesanato de maneira informal.

Todo o material usado é encontrado na natureza, como a palha do buriti. Entre as peças vendidas, há bolsas, brincos e colares, por exemplo. A associação também já recebeu uma integrante da etnia pataxó, que incorporou suas técnicas de artesanato ao trabalho dos javaé.

Cada mulher que participa do grupo recebe por mês, em média, um salário mínimo. Mas a associação ainda passa por dificuldade para manter uma estrutura adequada.

Segundo a Funai, há previsão de recursos para o pagamento de contas que estão atrasadas. Mas ainda não há data para a situação ser regularizada.

Globo Amazônia