O painel que deu start ao Congresso FESTURIS, na manhã do dia 4, No Palácio dos Festivais, teve como tema: “Integração Entre Fronteiras: Potencializando a Economia Compartilhada”. O debate teve a presença de importantes líderes políticos como o secretário de turismo do RS, Victor Hugo, o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, o cônsul da Argentina, Carlos Cezar Garcia Baltazar e o representante da Associação Amigos das Missões, José Roberto de Oliveira. O jornalista Carlos Schapochnik foi o entrevistador da rodada.
O painel começou com uma breve história acerca dos jesuítas e índios que foram responsáveis pelas Missões que existem hoje no Rio Grande do Sul, Argentina e Paraguai.
“Uma das mais emocionantes histórias da humanidade aconteceu na Região das Missões.  A base de toda a formação do que conhecemos o Rio Grande do Sul hoje está nas missões. A Argentina e Paraguai também tem patrimônios e já realizaram ações para a valorização dos roteiros jesuíticos como asfaltos, investimento em marketing, e o Brasil ainda não. Precisamos resolver essas demandas”, avaliou o representante da Associação Amigos das Missões, José Roberto de Oliveira.
O secretário, Victor Hugo salientou que o tema é bastante relevante e relembrou que ficou satisfeito quando recebeu em seu gabinete os diretores do FESTURIS Gramado, Marta Rossi e Eduardo Zorzanello.
“Recordo o momento que recebi os diretores do FESTURIS, eles me alertaram sobre o painel do desafio da oportunidade dos roteiros integrado das experiências do Rio Grande do Sul. É momento do poder público ter compreensão, reconhecimento e destravar esse roteiro. Isso tem que ser uma demanda do Governo e do setor privado. Estamos buscando uma afinidade de propósito e ação nessa questão”, afirmou o secretário, Victor Hugo.
A Argentina é um case de exemplo para os roteiros das missões jesuíticas, o Cônsul da Argentina em Porto alegre, Carlos Cezar Garcia Baltazar explicou que esse sucesso se deve ao povo argentino. “A união dos argentinos promoveu oportunidades iguais a todos. E a conclusão é que o turismo é uma forte variável de direção de emprego. ”
Quem também explanou foi o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz que falou sobre o dever do Estado. “O Brasil tem muito potencial no setor turístico. O turismo no país se torna uma política de estado. Existe uma corrida pelo turismo e o nosso desafio é vendê-lo enquanto política de Estado”, disse Vinícius.

Fonte: FESTURIS