A segunda matéria da série que reúne relatos de mulheres pelo Brasil apresenta a história da pernambucana que começou a viajar sozinha em 2015
Não seria exagero afirmar que o gosto por viagens está no sangue da pernambucana Luana Alves, 29 anos. Seja com família ou amigos, a psicóloga nunca dispensou uma oportunidade de conhecer melhor o país, mas nem sempre as agendas batiam e o que a princípio pareceu uma barreira, acabou se transformando em uma grande oportunidade de desbravar o Brasil sozinha e, de quebra, de autorreflexão durante esse processo.

23_12_16_luananachapadadiamantina2
A primeira viagem sozinha foi em abril de 2015 para Minas Gerais. No roteiro, a cidade histórica de Ouro Preto com suas tradições, belas igrejas e casarios. “Me permiti a oportunidade de viajar pela primeira vez sozinha porque pensei que a falta de companhia não poderia impedir meu desejo de conhecer um lugar novo”, avalia.
Neste ano, a turista esteve em dois paraísos para os amantes de natureza e aventura – Bonito (MS) e Chapada Diamantina (BA). Com trilhas, cachoeiras e muito contato com natureza, as cidades se destacam entre os destinos nacionais. Mas se engana quem acha que viajar sozinha é sinônimo de solidão.  Durante as viagens, Luana conta que conheceu muita gente, o que nem sempre é possível quando se está acompanhada. “Nos passeios e trilhas você acaba interagindo com outras pessoas e fazendo também propaganda de sua cidade de origem, o que torna a viagem mais divertida e interativa”, conta.
A pernambucana gostou tanto da Chapada Diamantina que retornou ao local para conhecer novas trilhas e cachoeiras. Mas a cabeça de Luana já está de olho nos próximos destinos. A intenção é conhecer os roteiros de aventura e natureza no Centro-Oeste e a meta é ver de perto as belezas do Jalapão (TO) e Chapada dos Veadeiros (GO). Para ajudar outros viajantes solitários, Luana fez até um blog dividindo um pouco das experiências.
Mesmo admitindo que a experiência pode ser bastante desafiadora, Luana não abre mão de vive-la. “Estar no desconhecido e com pessoas de culturas diferentes dá um certo receio, de ser considerada socialmente vulnerável, mas ter um momento seu, em um belo lugar, vivendo uma nova experiência é muito gratificante e emocionante, diria mais, é motivador. A gente amadurece bastante quando viaja sozinha”, conclui.

(Fonte: Artt Brand, com informações do MTur)