“Os índices de violência estão subindo há 4 ou 5 meses e antes era mais fácil remanejar um policial de uma área com baixos índices para atuar na capital, mas o aumento da criminalidade se deu em vários pontos e não dá mais para desfalcar”, disse à Reuters uma fonte próxima às discussões.

A ocupação de favelas por parte das Forças Armadas não está sendo cogitada até agora, mas um monitoramento de comunidades perigosas próximas a arenas e trânsito de pessoas e autoridades vem sendo feito permanentemente pelas equipes de segurança envolvidas na organização dos Jogos.

“Qualquer ocupação depende da solicitação do governador do Rio de Janeiro e a juízo do presidente da República, o que não aconteceu até aqui”, declarou o ministro da Defesa. “O que podemos dizer é que nós temos condições de subsidiar e atender, mas não identificamos necessidade de que isso tenha que acontecer”, acrescentou.

Sobre o risco de atentados terroristas nos Jogos, o ministro disse que em contato com outras equipes de inteligência de países mais visados, como Israel, França, e Estados Unidos, não apareceu mais nenhum sinal de ameaça ao evento. Recentemente, um representante da Agência Brasileira de Inteligência declarou que foi detectada uma potencial ameaça feita por um representante do grupo radical Estado Islâmico.

“Estamos tranquilos, mas estamos alerta…não há nada no radar que venha a perturbar os Jogos”, finalizou.

Fonte: Reuster