Alguns pontos do discurso do presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial

 

  • O mundo passa por transformações políticas e o Brasil não está de fora;
  • Saída do Reino Unido da União Europeia abre grande oportunidade para o Brasil e estamos perto de fechar, via Mercosul, o primeiro grande acordo comercial com a Europa;
  • O Brasil se vê diante de uma oportunidade geopolítica única;
  • Não vejo a China como ameaça e sim como importante investidor. O país já está no Brasil e tem sido um investidor importante em energia;
  • O Agronegócio brasileiro precisa ter maturidade de patente. É muito importante existir integração entre o privado e o público;
  • Não estamos fora da instabilidade política mundial. Estamos diante, pela primeira vez, de uma instabilidade política em países desenvolvidos, a exemplo de França e Estados Unidos;
  • O crescimento econômico precisa ser ligado à uma agenda social diferenciada, que começa pela educação;
  • O desemprego não só nosso. Teremos um desemprego estrutural se não atacarmos a educação;
  • Impulsionar a pequena e média empresa também é relevante para o crescimento econômico. Grande empresa não emprega mais, só quer saber de tecnologia, de melhorar produtividade. E a grande oportunidade de geração de empregos é por meio das PMEs;
  • Nós somos chineses na essência, só não temos o mesmo custo de capital deles. Se tivermos, cresceríamos mais de 7%;
  • O Agronegócio brasileiro já faz parte da cadeia global e é isso o que o torna resiliente;
  • Em Mato Grosso, temos 17 pontos de venda (agências) e três lojas agro (espaços de negócios totalmente voltados ao agronegócio) em Canarana, Campo Novo do Parecis e em Primavera do Leste. E vamos abri mais duas, uma delas em Alta Floresta;
  • Num Brasil onde a taxa de juros está entre 14%, 15%, fica difícil olhar para os negócios e estar totalmente competitivo. Digo que entramos numa fase de declínio totalmente estruturado da taxa de juros. Brasil tem momento positivo na inflação que permitiria Banco Central seguir na queda de taxa de juros;
  • Independente da instabilidade política, nunca tivemos ums equipe econômica tão coordenada. As reduções de inflação e juros significam mais dinheiro no bolso do brasileiro. O brasileiro não está endividado: ele não tem como pagar as poucas dívidas que têm;
  • As tradings têm uma posição vantajosa no financiamento ao setor agronegócio, porque elas possuem uma melhor estrutura tributária do que os bancos. Vamos fazer diferente. Vamos desconstruir amarras e simetrias;
  • Precisamos de uma reforma no sistema financeiro brasileiro,eliminar as assimetrias. É importante desconstruir sistema que tem mais de 50% do crédito direcionado pelo Estado num momento que se começar a diminuir as assimetrias. Por exemplo, tem que se fazer isso no crédito imobiliário;
  • Dá um frio na barriga em qualquer mudança estrutural. Mas temos que tê-las para aumentar a competitividade;
  • E temos que começar a entrentar o spread bancário de maneira adullta;
  • A economia se ajeita. Não há nada de graça na economia. Temos que avançar no cadastro positivo;
  • As reformas visam, no longo prazo, dar a solvência ao País;
  • Esse desafio é matemático, chamado demografia. Não estamos tendo decisão política nas reformas, mas econômica. O que pode ser político é o desenho da reforma;
  • Cito o exemplo da Espanha, que saiu da crise, por meio de ume reforma trabalhista;
  • Solvência é solvência e a matematica é cruel.

Data: 25/05/2017 – Horário: das 8h30 às 17h

Local: Gran Odara Hotel

Endereço: Av. Miguel Sutil, 8344 – Ribeirão da Ponte, Cuiabá (MT)