Veículo híbrido, criado pela empresa, em 2014 coletou mais de 840 toneladas de embalagens plásticas vazias e aproximadamente 100 toneladas de EPIsO óleo lubrificante é um dos poucos derivados de petróleo que não é totalmente consumido durante o uso. Porém, a utilização contínua nos motores causa sua degradação. E a cada troca, resta sempre um volume de óleo usado capaz de provocar sérios danos ambientais.
Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), um único litro de óleo é capaz de esgotar o oxigênio de um milhão de litros de água. Já a queima indiscriminada do óleo lubrificante usado, sem tratamento de desmetalização, gera emissões significativas de óxidos metálicos, além de outros gases tóxicos, como a dioxina e óxidos de enxofre.
De acordo com o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) a destinação mais adequada para o Óleo lubrificante usado/contaminado (OLUC) é o rerrefino, processo de alta complexidade e de tecnologia avançada, que transforma o óleo lubrificante usado em óleo mineral básico de alta qualidade, com características semelhantes às do primeiro refino.
O procedimento ganhou força após a resolução 362/2005 que deu as diretrizes para controle do resíduo.
Segundo a ANP, em 1993, quando o conceito de rerrefino se desenvolvia, só 11,46% do óleo consumido era rerrefinado, mas em 2014, mais de 451 milhões de litros de OLUC foram coletados, 37,7% do volume produzido. Isso é possível pelo trabalho de empresas como a Lubrificantes Fenix. Situada na cidade de Paulínia, a empresa é regulamentada pela ANP para a coleta e rerrefino de OLUC. Há mais de 26 anos no mercado a empresa tem média anual superior aos 40 milhões de litros coletados.
Com a meta de aprimorar a técnica e tornar-se referência no mercado, a empresa investe no desenvolvimento de novas tecnologias e processos de produção, além da ampliação da frota e unidades móveis de tratamento de efluentes industriais. Prova é o veículo híbrido, criado e patenteado pela empresa que em 2014 coletou mais de 840 toneladas de embalagens plásticas vazias e aproximadamente 100 toneladas de EPIs, papéis, filtros de óleo, plásticos, lonas de filtração, filtros de cartucho, madeira, algodão, frascos de vidro, mangueiras, mangotes e embalagens vazias de papel.
“Nós garantimos a destinação correta de todos resíduos decorrentes ao processo de rerrefino sejam eles o próprio OLUC ou os resíduos contaminados com o lubrificante retirando do ambiente estes detritos poluentes que, destinados de maneira incorreta, como a queima em caldeiras ou descartados em rios, causam um enorme dano a natureza”, diz Rodrigo Domene, diretor-geral da Lubrificantes Fenix.
Fonte: www.dci.com.br
