Mesmo com pressão no final da partida, equipe brasileira sustenta resultado e agora depende de uma vitória no Pacaembu para conquistar título

Jogadores disputam bola em lance da primeira partida entre Santos e Penãrol: com o empate, equipe que vencer no Pacaembu levará o título. (Iván Franco/EFE)

Jogadores disputam bola em lance da primeira partida entre Santos e Penãrol: com o empate, equipe que vencer no Pacaembu levará o título. (Iván Franco/EFE)

O Santos conseguiu um resultado que pode ser importante para conquistar o seu terceiro título na Copa Libertadores da América. Segurando a pressão do Peñarol nos minutos finais, o Peixe ficou no 0 a 0 com os uruguaios nesta quarta-feira, no Estádio Centenário de Montevidéu (Uruguai).

Agora, as duas equipes voltam a se encontrar na próxima quarta, no Pacaembu, onde decidem o título continental. O vencedor da partida será campeão. Em caso de empate, a definição acontece na prorrogação ou nos pênaltis.

O jogo – Empurrado por sua torcida, o Peñarol tentou sufocar o Santos desde o início da partida. Logo com seis minutos, o goleiro Rafael teve que fazer a sua primeira intervenção. O camisa 1 do Peixe saiu bem do gol e corrigiu a falha de sua defesa, evitando a conclusão do atacante rival.

O ritmo forte da partida, com as duas equipes apostando na velocidade e menos na troca de passes, fez também com que o contato físico fosse mais constante. Em uma jogada no meio-campo, o árbitro viu simulação de Neymar e advertiu o atacante santista com um cartão amarelo. O lance deixou o confronto mais quente.

Logo depois, o Santos conseguiu chegar por duas vezes seguidas ao gol uruguaio. Aos 19, Neymar iniciou a jogada e tocou para Alex Sandro soltar a bomba, exigindo uma grande defesa de Sosa. No minuto seguinte, após cobrança de escanteio, o zagueiro Bruno Rodrigo foi ao ataque e cabeceou uma bola no travessão, assustando os donos da casa.

Com mais posse de bola e tentando diminuir o ritmo do jogo, o Santos criou mais uma oportunidade aguda. Aos 25, Alex Sandro recebeu a bola e arriscou de fora da área, para mais uma defesa de Sosa. Os uruguaios ainda tiveram duas boas oportunidades de gol antes do intervalo. Aos 38, Guillermo Rodríguez se aproveitou de um erro da zaga santista, só que a sua finalização não foi boa, passando ao lado do gol de Rafael. Antes, a arbitragem já havia interrompido a partida, dando falta de ataque.

E a melhor chance de gol da partida foi justamente a última do primeiro tempo. Com 43, o lateral Dario Rodriguez apareceu na cara de Rafael, mas desperdiçou a oportunidade, mandando a bola por cima da meta.

Zé Love desperdiça – Na volta para a etapa complementar, o Peixe deu a resposta do lance final do primeiro tempo. Aos quatro, Elano arriscou de longe, Danilo desviou e a bola sobrou para Zé Eduardo, que chutou para grande defesa de Sosa, evitando o gol alvinegro.

Melhor em campo no segundo tempo, o Santos teve mais uma grande oportunidade para balançar as redes adversárias, com Zé Eduardo. Aos 27, Alex Sandro cruzou na medida para o atacante cabecear a bola rente à trave direita de Sosa.

Só que o Peñarol respondeu, aos 29. Depois de quase abrir o placar em uma cobrança de escanteio, exigindo uma grande defesa de Rafael, a equipe uruguaia acertou uma boa troca de passes. Olivera driblou Durval, mas foi atrapalhado por Martinuccio na hora do arremate, mandando a bola pela linha de fundo.

Com a boa chance do Peñarol, o técnico Muricy Ramalho resolveu mexer em sua equipe, sacando Elano para a entrada de Alan Patrick, aos 33 – os uruguaios colocaram Estoyanoff no lugar de Mier, Pacheco na vaga que era de Corujo e Alonso substituiu Olivera.

Nos minutos finais, o Peñarol passou a encurralar o Peixe no seu campo de defesa. E aos 40, o lance mais reclamado pelos uruguaios. Alonso completou a bola que veio da esquerda para o gol, porém, a arbitragem anulou o tento marcando, corretamente, impedimento.

Com o sufoco, Muricy ainda sacou o atacante Zé Eduardo para a entrada de Bruno Aguiar, procurando segurar o empate até o apito final do árbitro.

(com Agência Gazeta Press)

Fonte: VEJA