Em uma escala de 0 a 10, o brasileiro dá nota 6,8 ao avaliar a satisfação geral com sua vida, mesma pontuação de países como França e Alemanha, onde o desenvolvimento humano é classificado como muito elevado.
Entre os latino-americanos, os venezuelanos são os mais satisfeitos -a nota fica em 7,5, avaliação semelhante à da Noruega, país que ocupa a primeira colocação do ranking do Índice de Desenvolvimento Humano.
Desde o ano passado, o Pnud divulga, além do IDH, o chamado IDH-D. O indicador contabiliza a desigualdade em distribuição de renda, educação e saúde. Alguns países têm pontos “descontados” -é o caso do Brasil.
Neste ano, o IDH-D do Brasil ficou em 0,519. Se o indicador for considerado no ranking geral de desenvolvimento, o país piora sua classificação e perde 13 posições.
A ONU não divulgou os dados revisados de 2010.
Além de abordar a desigualdade, o relatório do Pnud joga luz sobre as possíveis relações entre o desenvolvimento e os riscos ambientais, tema tratado neste ano.
Pelas projeções, o IDH global em 2050 poderá ser 8% mais baixo se não forem reduzidas as ameaças ambientais, como a poluição do ar e as alterações climáticas.
A atuação do Brasil na preservação ambiental é elogiada no relatório, que aponta “grande sucesso” na redução do desmatamento. Também cita que o país produz quase 85% de sua eletricidade a partir de energias renováveis.

fonte: folha de sp