telhado-verdeCapital da Argentina e segunda maior metrópole da América do Sul, tem chamado a atenção de todo o mundo. O turismo em Buenos Aires já mostra grandes atrativos para os turistas se encantarem, mas dessa vez A Paris da América do Sul, como é conhecida, tem se destacado pelas iniciativas sustentáveis, mostrando que o desenvolvimento de uma grande metrópole moderna não precisa estar separado da sustentabilidade.

 

Em meio à crise da água que vivemos hoje no sudeste brasileiro, os hermanos dão um grande exemplo de economia sustentável. Sancionada em 2012, a Lei 4237 prevê que casas e edifícios de Buenos Aires coletem e utilizem água das chuvas, chamada pluvial, para tarefas do dia a dia, como limpeza, regagem e saneamento.

 

Uma forte campanha de conscientização esclareceu aos moradores da cidade que grande parte da água que se utiliza no cotidiano de uma residência não precisa ser potável, pois nem todas são para beber e cozinhar. A campanha também alertou a população sobre a escassez da água no planeta e ainda sobre enchentes anuais que podem ser evitadas com o armazenamento das águas das grandes chuvas.

 

Para que seja possível a coleta e armazenagem das águas pluviais pela população, o governo da capital investiu em sistemas de drenagem, que contam com grandes tubos, canos, bombas e tanques de armazenamento. A chuva foi uma saída não tão nova, porém fundamental, encontrada por Buenos Aires para fugir da falta de um recurso natural tão básico aos seres humanos.

 

A preocupação na cidade com a qualidade de vida e a sustentabilidade não para na questão da água. No início de 2014 Buenos Aires ganhou também o Prêmio de Transporte Sustentável. O Prêmio é concedido anualmente à cidade que implemente o projeto mais sustentável e inovador no quesito transporte, que consiga melhorar a mobilidade urbana, a segurança dos pedestres e ciclistas, e diminuir consideravelmente a emissão de CO2. Se depender de Buenos Aires, o sonho da cidade moderna e sustentável ainda pode existir.