Cana de AçúcarA Novozymes Latin America, fabricante de enzimas industriais, instalada em Araucária – PR, juntamente com a Universidade Federal do Paraná e o Centro de Tecnologia Canavieira, de Piracicaba – SP, fazem parte de um grupo de cinco parceiros que receberão  C  1,6 milhão para a pesquisa e desenvolvimento do bioetanol de segunda geração, o álcool fabricado a partir do bagaço de cana-de-açúcar, hoje usado somente na produção de energia elétrica.


O projeto, que envolve a Novozymes da Dinamarca, dos Estados Unidos e a Universidade de Lund, na Suécia, inclui a construção de um novo laboratório de pesquisa e desenvolvimento na Novozymes de Araucária, Região Metropolitana de Curitiba. O objetivo do contrato de dois anos com a UE é desenvolver uma tecnologia de biocombustível limpo e com boa relação custo-benefício. Esta é a maior ação em pesquisas já feita pela Novozymes, com a participação de cerca de 150 funcionários trabalhando em várias partes do mundo para a conversão da biomassa em etanol.  No ano passado o Brasil produziu 23 bilhões de litros de bioetanol derivado de cana-de-açúcar. Cerca de 3,8 bilhões de litros foram exportados e os 19,2 bilhões restantes foram usados para abastecer o setor de transporte brasileiro. Noventa por cento dos carros novos no Brasil utilizam o sistema flex que permite que os veículos funcionem com misturas que contêm até 100% de bioetanol.

Fonte: Revista Ecoturismo

Foto: Revista Ecoturismo