Em evento que discutiu impacto das mudanças climáticas, a ACCIONA apresentou os benefícios de tecnologias como o Kugira, maior dique flutuante do mundo
O uso de novas tecnologias e materiais está entre as iniciativas desenvolvidas pela Acciona – uma das principais empresas espanholas, líder global em promoção, desenvolvimento e gestão de infraestruturas, água, serviços e energia renovável – para assegurar a sustentabilidade nos processos de construção de portos. Algumas inovações foram mostradas no dia 24 de outubro de 2016, pelo gerente responsável pelas áreas de  Sustentabilidade, Meio ambiente, Segurança e Qualidade da empresa, Tiago Benini, e pelo Gerente de Produção, Arthemus Pugliese, durante o evento “O porto, a cidade de Santos e as adaptações climáticas: como enfrentar os futuros desafios ambientais”, promovido pela Ramboll Environ em parceria com a ACCIONA e CPEA.
Empresa fortemente comprometida com a Sustentabilidade e que estabeleceu a meta de emissão zero de carbono em 2016 em âmbito mundial, a Acciona tornou-se um case reconhecido na área portuária no Brasil devido às obras do Porto do Açu. Nesta obra foi utilizado o Kugira, maior dique flutuante do mundo, com capacidade de construção de grandes caixões de concreto com menor impacto ambiental, e que é uma tecnologia desenvolvida diretamente pela empresa.
Responsável pela construção do Terminal X2 do Porto do Açu, a Acciona é reconhecida mundialmente por sua atuação na área portuária. Em 2014 conquistou o Prêmio Europeu de Negócios para Meio Ambiente na categoria “Produtos e/ou Serviços para Desenvolvimento Sustentável” por seu sistema de construção baseado em caixões de materiais compostos para instalações portuárias, um sistema competitivo, que reduz a emissão de CO2 e o impacto no ecossistema marinho através de infraestruturas portuárias.
“A tecnologia do Kugira está alinhada aos requisitos de sustentabilidade por permitir a redução dos impactos ambientais na construção das estruturas portuárias”, afirmou Pugliese. Ele explicou que este sistema representa menor utilização de materiais e, consequentemente, redução da emissão de CO2 no transporte desses materiais, assim como maior agilidade na construção e diminuição do espaço ocupado e da necessidade de manutenção. Além disso, a tecnologia do Kugira evita a utilização de 1 milhão de toneladas de enrocamento e apresenta outros benefícios como uma maior resistência às intempéries, ampliação do calado de atracação e a utilização de suas paredes como quebra-mar.
No caso do Porto do Açu, a Acciona atua na implantação do Terminal T02, Rio de Janeiro, onde contruiu 42 caixões de concreto totalizando 2.810 metros de Dique Vertical, e no momento atuamos na construção da Superestrutura com pavimento rígido de concreto, quebra mares e viga de atracação para receber os maiores navios em operação atualmente.
Outra iniciativa inédita da Acciona na área portuária internacional foi ter projetado e construído a Plocan (Plataforma Oceânica de Canarias), plataforma subaquática de energia, água e resíduos autossustentáveis e tem como objetivo otimizar os recursos marinhos. A empresa realizou também projetos como a construção do farol marítimo de Valência, na Espanha, que é alimentado por energia renovável. “Estes são grandes diferenciais da atuação da Acciona na área portuária e que integram seu posicionamento de empresa comprometida e alinhada com a sustentabilidade”, destacou Benini. O executivo lembrou ainda que, entre 2010 e 2015, a empresa evitou emissões de 85,7 milhões de CO2 em suas obras e conforme o novo Plano Diretor de Sustentabilidade – PDS 2020 a empresa  trará a Sustentabilidade para cada linha de forma estratégica: Mudanças Climáticas, Sociedade, Meio Ambiente, Boa Governança, Pessoas, Cadeia de Valor e Inovação.