Rod é conhecido nos EUA porque em 1995, fundou uma rede de restaurantes com alternativas saudáveis a perdições culinárias, a Muscle Maker Grill
Após um presidente negro e uma mulher candidata de um grande partido, os Estados Unidos têm mais uma chance de fazer história de novo: vote em Silva.
É o apelo de Rod, filho de imigrantes santistas, de quem herdou o sobrenome mais popular do Brasil, e um dos 1.911 inscritos na FEC (a comissão eletoral) para pleitear o cargo de Barack Obama.
É relativamente fácil concorrer a presidente nos EUA. São elegíveis, segundo a Constituição, aqueles com 35 anos ou mais (Silva tem 42), naturais do país e que nele residem há ao menos 14 anos (o filho de brasileiros é nascido e criado em Nova Jersey).
Também é moleza ser listado como presidenciável pela FEC – após “gastar” ou “receber contribuições de US$ 5.000”, preenche-se um formulário. Pronto.
Difícil é fazer com que o eleitorado saiba que você existe. Cada um dos 50 Estados americanos tem regras específicas para inserir um candidato na ficha eleitoral. Nacionalmente, só Hillary e Trump conseguiram o feito.
Injetando “centenas de milhares de dólares” na campanha, Silva garantiu sua presença em um deles: Colorado. Mas lembra que o eleitor pode escrever ou até colar um adesivo com o nome de um independente.
Ele não é um total desconhecido nos EUA. Em 1995, fundou uma rede de restaurantes com alternativas saudáveis a perdições culinárias, a Muscle Maker Grill, na qual o hambúrguer premium vem com bacon de peru.
A motivação eleitoral: nunca viu os EUA mais gordos e decidiu fazer algo a respeito. “As pessoas aqui são tão grandes e estressadas”.
Diz representar o Partido da Nutrição, think tank criado com amigos do “mundo fitnesse” – do qual faz parte desde que, aos 15, uma namorada o chamou de “magrelo”.
O slogan, “Faça a América Saudável de Novo”, é quase gêmeo ao “Faça a América Incrível de novo”, de Trump.
Fonte: Parlamento PB