Especialista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas alerta sobre os principais tumores que possuem relação com o tabagismo
 
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), temos no mundo mais de um bilhão de fumantes e registramos seis milhões de mortes relacionadas ao tabaco anualmente. A previsão é que até 2030, o número de mortes cresça para oito milhões – o que apresenta um aumento de até 30%. Contextualizando os dados apontados, os malefícios causados pelo vício são grandes. Na fumaça há de quatro a nove mil substâncias tóxicas das quais pelo menos 70 são altamente carcinogênicas.
 
Estatísticas apontam: o câncer de pulmão é o mais associado ao indivíduo tabagista, porém os danos ocorrem por todo corpo. Hoje o Instituto Nacional de Câncer (Inca) ressalta que 30% das mortes são decorrentes de outros tipos de tumor relacionadas ao tabaco.
 
“É comum associar o pacientes com câncer pulmonar ao cigarro, mas, o que muitos não sabem é que o tabaco pode ser o responsável pelo aparecimento de cânceres na boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim e bexiga”, alerta a Dr. Mariana Laloni, oncologista clínica do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas.
 
Conheça algumas das neoplasias que podem ter relação com o tabaco:
 
Câncer de pulmão: O tabagismo é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão e os fumantes têm cerca de 10 a 30 vezes mais risco de desenvolver a doença. O Inca destaca que a neoplasia é a mais comum de todos os tumores malignos, apresentando um aumento de 2% por ano na sua incidência mundial. Além disso, é uma doença considerada altamente letal, com sintomas relacionados ao próprio aparelho respiratório, tais como: tosse, falta de ar, escarro com sangue e dor no peito;
 
Câncer bucal: O ato de fumar também pode estar ligado ao aparecimento do tumor na boca. Dados revelam que 82% dos pacientes com câncer de boca são tabagistas. Além disso, feridas na boca ou no lábio que não cicatrizam rapidamente podem ser os primeiros sinais da doença, bem como o aparecimento de caroços, inchaços, áreas de dormência, sangramentos sem causa conhecida, dor de garganta, entre outros. Em casos mais graves, é possível o surgimento de mau hálito, dificuldade engolir e perda de peso;
 
Câncer de rim: Estima-se a ocorrência de cerca de 20 mil novos casos de câncer de rim por ano no Brasil. Apesar de mais frequente em pessoas com mais de 50 anos, há uma alta ligação entre o aumento da incidência com a prática frequente de fumar. Os fumantes, em geral, podem ter até 10 vezes mais chances de desenvolver a doença. Além disso, as substâncias presentes no cigarro chegam aos rins por meio da corrente sanguínea e podem causar lesões nas células;
 
Câncer laringe, faringe e esôfago: Assim como o câncer de boca, os três tipos de tumores de cabeça e pescoço têm relação direta com o tabagismo. Apesar da baixa incidência, as neoplasias são detectadas quando já atingiram estágios avançados, tornando o tratamento ainda mais difícil. O Inca revela que o câncer de cabeça e pescoço é hoje o segundo mais frequente entre homens no Brasil, atrás somente do câncer de próstata. Além disso, geralmente, os pacientes diagnosticados com câncer de cabeça e pescoço não se atentam aos primeiros sinais da doença como dor de garganta e rouquidão persistente. Outros sintomas podem aparecer posteriormente como dor ao engolir, nódulo no pescoço e/ou sangramento persistente no nariz;
 
Câncer de pâncreas: Conhecida como uma das neoplasias mais graves, cerca de 20% a 30% dos casos de tumor no pâncreas são causados pelo uso do tabaco. De acordo com dados do Instituto Oncoguia, o risco de desenvolver a doença é duas vezes maior entre os fumantes. Isso porque as substâncias cancerígenas da fumaça presente no cigarro entram na corrente sanguínea e danificam o pâncreas;
 
Câncer de bexiga: Apesar de pouco divulgado, o tabagismo é um fator de risco para o desenvolvimento do tumor de bexiga, presente em mais de 50% dos casos diagnosticados atualmente. Por apresentar sinais que podem ser confundidos com sintomas do dia a dia, na maioria das vezes o diagnóstico é tardio, dificultando assim o tratamento;
 
Sobre o CPO
 
Fundado há mais de três décadas pelos oncologistas clínicos Sergio Simon e Rene Gansl, o Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas, oferece cuidado integral e individualizado ao paciente oncológico. Com um corpo clínico com mais de 50 oncologistas e hematologistas e uma capacitada equipe multiprofissional com psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, enfermeiros e fisioterapeutas, conta com consultas médicas oncológicas e hematológicas, aplicação ambulatorial de quimioterápicos, imunobiológicos e medicamentos de suporte, acompanhamento multidisciplinar ambulatorial, além de um serviço de apoio telefônico aos pacientes 24 horas por dia e acompanhamento médico durante internações hospitalares.
 
O CPO possui a acreditação em nível III pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e a Acreditação Canadense Diamante (Accreditation Canada), do Canadian Council on Health Services Accreditation, o que confere ao serviço os certificados de “excelência em gestão e assistência” e qualifica a instituição no exercício das melhores práticas da medicina de acordo com os padrões internacionais de avaliação. A instituição conta com uma parceria internacional com o Dana Farber Cancer Institute / Harvard Cancer Center, que garante a possibilidade de intercâmbio de informações entre os especialistas brasileiros e americanos, bem como discussão de casos clínicos e, ainda, proporciona a educação continuada do corpo clínico do CPO, com aulas, intercâmbios e eventos com novidades em estudos e avanços no tratamento da doença. Atualmente o CPO possui unidades de atendimento em São Paulo, nos bairros Itaim Bibi e Higienópolis.
 
Sobre o grupo oncoclínicas
 
Fundado em 2010, é o maior grupo especializado no tratamento do câncer na América Latina. Possui atuação em oncologia, radioterapia e hematologia em 10 estados brasileiros. Atualmente, conta com mais de 43 unidades entre clínicas e parcerias hospitalares, que oferecem tratamento individualizado, baseado na melhor prática clínica.?

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?Fonte: Assessoria de Imprensa?