Ação contará com flashmob na Praça Mauá no próximo domingo, dia 11
Lançada durante a Olimpíada Rio2016 – quando conquistou a adesão de mais de 120 atletas e dezenas de organizações– a campanha Campanha “1,5°C: o recorde que não devemos quebrar” entra em sua segunda fase na Paralimpíada do Rio de Janeiro. A primeira adesão foi da delegação do Malawi, que já carregou a bandeira de alerta sobre o limite máximo para que o aumento da temperatura média do planeta não se torne perigoso.
A campanha é organizada a partir de uma ação em rede que envolve o Observatório do Clima, o Fórum das Nações Vulneráveis, o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e o iCS (Instituto Clima e Sociedade). A equipe do Malawi contou com o apoio da Poiato Recicla. A campanha incluirá ainda um flashmob no próximo dia 11 de setembro, na Praça Mauá, organizado pela organização de jovens Engajamundo.
A exemplo da primeira fase, as peças da campanha ficarão disponíveis em português e inglês no site do Observatório do Clima – http://www.oc.eco.br/umpontocinco/ – para favorecer o engajamento de quem quiser apoiar a iniciativa. O objetivo é que as pessoas postem fotos com as mensagens das campanhas nas redes sociais. Na primeira fase, além dos esportistas que competiram na Olimpíada, a campanha também contou com a participação do Ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, do diretor-presidente da Fapesp, José Goldemberg, de representantes do mundo internacional dos negócios representados pelo B-Team e das várias organizações não-governamentais que integram a rede responsável por sua coordenação.
Ao unir atletas de várias modalidades e pessoas de várias nacionalidades, a campanha pelo clima faz alusão à união entre todos os países que é necessária para controlar o aquecimento global. Como mostrou relatório Mais Longe do Pódio – Como as Mudanças Climáticas Afetarão o Esporte no Brasil, divulgado pelo Observatório do Clima durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ele já está afetando dramaticamente a atividade esportiva. O risco de atletas literalmente morrerem de calor será multiplicado no Brasil e nos demais países tropicais nas próximas décadas caso não se reduzam dramaticamente as emissões globais.
Cidades costeiras, como boa parte das capitais brasileiras, incluindo o Rio de Janeiro, estão entre as áreas que serão mais atingidas pelas conseqüências das mudanças climática