A fruta ajuda a manter o equilíbrio entre a oxidação e as defesas antioxidantes
O morango pode ser um importante aliado para melhorar a capacidade antioxidante do sangue. É o que indica uma pesquisa publicada no periódico Food Chemistry, segundo a qual a fruta é eficiente em melhorar a resposta das células vermelhas do sangue ao estresse oxidativo, um desequilíbrio químico associado a problemas cardíacos, diabetes e ao envelhecimento.
Para chegar aos resultados, 12 voluntários saudáveis comeram 500 gramas de morangos todos os dias, por duas semanas. Foram colhidas amostras de sangue depois de quatro, oito, 12 e 16 dias e um mês. Os resultados mostraram que a fruta havia melhorado a capacidade antioxidante do plasma sanguíneo e a resistência das células vermelhas à fragmentação causada pela oxidação.
O estresse oxidativo é uma condição biológica que acontece quando os níveis de oxidação (reações químicas normais na manutenção do corpo) excedem as defesas antioxidantes, que deveriam “anular” a oxidação. Os morangos, por sua vez, contêm uma grande quantidade de compostos fenólicos – como os flavonoides -, que têm alta propriedade antioxidante. A ingestão do alimento, portanto, evitaria que acontecesse um eventual desequílibrio entre a oxidação e os antioxidantes, prevenindo o corpo do estresse oxidativo.
A equipe de cientistas analisa agora como as diferentes variedades do morango e como o consumo da fruta em menores quantidades (150 gramas, em média) afetaria o organismo. “O importante é que o morango passe a integrar a dieta regular da pessoa, fazendo parte das cinco porções diárias de frutas e vegetais”, diz Maurizio Battino, coordenador do estudo.
Fonte: VEJA