Imagem de satélite de furacão se formando no Caribe em setembro de 2012

A temporada de furacões de 2013 no Atlântico será “acima da média”, com 18 tempestades tropicais, das quais nove se tornarão furacões, previram meteorologistas da Universidade do Estado do Colorado, nos EUA, nesta quarta-feira (10).

Quatro dos furacões serão grandes, com ventos sustentados de pelo menos 178 km/h, disse a principal equipe de pesquisa de tempestades nos EUA.

A média de uma temporada é de cerca de 12 tempestades tropicais, seis furacões e dois grandes furacões no Atlântico, Caribe e Golfo do México, de acordo com a universidade. A temporada de furacões na região vai de 1º de junho a 30 de novembro.

A previsão para um 2013 mais agitado foi feita com base em dois fatores, segundo os pesquisadores. Furacões prosperam em água morna, e o oceano Atlântico tem se aquecido nos últimos meses.

Há também pouca expectativa de um efeito El Niño no verão e outono. O El Niño é um aquecimento das águas superficiais do Pacífico, que ocorre a cada 4 a 12 anos e tem muitas consequências em todo mundo. O fenômeno meteorológico corta os ventos de forma a dificultar que as tempestades se transformem em furacões na bacia Atlântico-Caribe.

Os pesquisadores disseram que há uma chance de 72% de que um grande furacão atinja a costa dos EUA este ano, em comparação com uma média histórica de 52%.

A temporada de furacões de 2012 gerou 19 tempestades tropicais e 10 furacões, incluindo o Sandy, que atingiu o nordeste dos Estados Unidos em outubro, após passar pelo Caribe.

O Sandy matou mais de 200 pessoas e causou mais de US$ 71 bilhões (R$ 140,5 bilhões) em danos nos estados de Nova York e Nova Jersey.