Em sinal de paz, manifestante ocupa av. Paulista com rosas brancas nas mãos, pedindo redução no preço da tafira de metrô e ônibus

As ruas de São Paulo, ontem, foram palco de cenas de violência e repressão contra os protestos que há mais de uma semana cobram do governo a redução das tarifas de ônibus e metrô.

Além de São Paulo, diversas capitais aderiram ao movimento e estão levando essa indignação às ruas. Mas a discussão da tarifa é apenas o estopim de uma demanda há tempos reprimida: os governos municipais, estaduais e federal devem rever com urgência suas políticas de mobilidade urbana.

O Greenpeace é uma organização que tem em seu DNA o protesto pacífico como forma de cobrar mudanças de atitudes de governos e de corporações. Lamentamos as cenas divulgadas nos últimos protestos e pedimos o fim da qualquer ato de violência. De qualquer maneira, defenderemos sempre o direito à manifestação não violenta, afinal ela é um instrumento da democracia.

Os protestos devem continuar e o poder público precisa estar aberto ao diálogo. Balas de borracha, bombas de efeito moral e cassetetes são incapazes de calar inconformismos e desejos de mudanças.

Leia na íntegra o posicionamento do Greenpeace Brasil a respeito das manifestações.