Ecoexpedição Agro é Turismo Sustentável chega ao final
 
Saudado efusivamente pelas populações no Pantanal brasileiro e boliviano e na região amazônica brasileira e latino americana, o jornalista e ativista ambiental Hercules Goes, fundador do Jornal e Revista Ecoturismo e da Fundação Vale do Guaporé e Fórum Permanente de Sustentabilidade da Amazônia, Ongs ambientais, sentiu na pele o gostinho do reconhecimento pelo enorme esforço pessoal depois de oito meses de uma longa caminhada ambiental iniciada em abril de 2017.
Hercules Goes, um ideólogo e pioneiro do turismo sustentável brasileiro, já tinha conquistado pela primeira vez a citação dos seus esforços ideológicos, no livro dos Recordes no ano de 1992, quando foi um dos signatários da Carta da Terra na ECO 92, e teve seu veiculo referido no Guiness Book, com a marca fenomenal da maior tiragem já feita no Brasil, tratando de turismo sustentável, alem de ter sido considerado o primeiro título do Brasil, tratando da então nova temática mundial,o crescente Ecoturismo.
Ancorado em sua vontade de expandir a causa do Selo do Ano Internacional do Turismo Sustentável da ONU e Organização Mundial do Turismo, que se encerra ao final de 2017, Góes tratou de ampliar a campanha produzida por uma emissora de televisão brasileira, de que o agro é pop, é tech, é pop, para concluir e mostrar em todo o Brasil e na America Latina, que o Agro, responsável por um terço do PIB do Brasil , é #AGROETURISMOSUSTENTAVEL.
A defesa do combate brasileiro as mudanças climáticas e o aquecimento global, tendo como base a plataforma da integração lavoura, pecuária e floresta e o turismo rural, fez deste santista de 63 anos, ex vereador de sua cidade Santos e líder estudantil dos anos 70, um ícone do ambientalismo brasileiro, a duras penas, já que nesses oito meses de ecoexpedição do agroturismo sustentável, em sua aventura heróica, por todo o Brasil e America Latina, a bordo de 1 volks Gol 1997,e de cavalos, barcos, ônibus e alguns poucos vôos, perdeu 8 quilos, investiu tudo que sua pequena editora Ecoturismo , de 27 anos, possuía e empréstimos de alguns familiares e amigos, mais de 50 mil dólares, em prol de sua crença e na difusão da sustentabilidade, ancorado no tripé, econômico,social e ambiental.
Este duro reconhecimento nesta jornada epopeica, com lances de Extreme, no Limite da Globo,e de Indiana Jones, lances duríssimos, como na ultima etapa dos 50 mil kms percorridos, no Brasil e na America Latina,no Pantanal e na Amazônia, momentos de grandes estresses e ate fome, durante alguns dias, onde faltava dinheiro, sobrava vontade de vencer, em jornadas que diuturnas, de 17 horas, sem direito a sábados, domingos e feriados, durante oito longos meses de 2017.
Nesses 30 últimos dias entre novembro e dezembro, o ativista Hercules Goes, o indiana Jones do Brasil, teve que diariamente gastar seus poucos recursos nas constantes visitas as oficinas mecânicas e elétricas no território brasileiro e ate nas selvas bolivianas, recursos que estavam reservados para alimentação e hospedagem em pequenas pousadas no pais interiorano, mas, que eram surrupiadas pelos consertos do automóvel e compra de peças, no carro que fundiu o motor por duas vezes em menos de 70 dias.
Todos esforços pessoais, custaram alguns dias de lágrimas que se derramavam, diante de tantos desafios e dificuldades, e também da falta de sensibilidade de muitos organismos oficiais, que saudavam o heroísmo do ativista, mas, que se recusavam a colocar qualquer apoio a causa do Clima e do agro turismo sustentável, se limitando na maioria das vezes, a ofertar o demagógico #apoio institucional.
Parafraseando o ex deputado federal e cronista santista Vicente Cascione que afirmou nesta semana o fato de algumas pessoas nascerem em berços de ouro, recebendo dos seus criadores formação moral e ética. Também afirma Cascione que o instrumento capaz de construir um ser integral, robusto e sólido, não é herança avaliada em dinheiro, afinal reputação e honra não correspondem aos números dos extratos bancários, nem aos volumes dos bens de ninguém.
O prestigio social, muitas vezes é um jogo de aparências, já que de um lado, está a figura do badalado, elogiado, admirado e invejado e do outro lado, um cordão de puxa sacos, admiradores, paparicadores, todos a balançar o turibulo com a fumaça de seus incensos e reverencias de estilo.
Esse tipo de prestigio social, que o ativista ambiental Hercules Goes, tem recebido nesta ecoexpedição, esconde muitas vezes, o avesso do sentimento demonstrado, o inverso das aparências.
O elogio exteriorizado muitas vezes por muitas daquelas multidões, que o saudavam nas estradas e nas ruas do pantanal e da selva amazônica brasileira, pode ter ocultado uma absoluta falta de respeito pelo enaltecido, que é conhecido, por debaixo dos panos, por seus deméritos, muito além de sua posição de prestigio social, que o ambientalista inegavelmente tem tido ao longo destes 27 anos de uma militância ambiental denodada e forte.
Esse reconhecimento, segundo o mestre Cascione, ex professor de direito Penal do advogado Hercules Goes nos anos 1970, em sua turma que cumpriu 40 anos de colação de grau, neste ano, pode desaparecer de uma hora para outra, quando o sujeito cercado de pompas, cai de seu altar patrimonial e volta a planície dos pobres de espírito financeiro, como ocorre agora com o ativista e aventureiro Goes, que perdeu todos os recursos de uma vida nessas aventuras ecológicas e ambientais no Planeta.
O verdadeiro prestigio, nem sempre ruidoso ou cercado de exaltações explicitas, por parte da sociedade, é originário dos dotes morais e éticos de uma pessoa, da qual se fala bem pela frente e pensa-se bem dela, pela frente e por tras, ainda que nada se fale.
O respeito e a admiração, ainda parafraseando o professor e mestre Vicente Fernandes Cascione, são muitas vezes, expressões silenciosas, quietas e permanentes até mesmo na mente dos despeitados, cujo sentimento apequenado, não ousa desmentir-se.
No difícil espaço das convivências das relações humanas, as pessoas de bem e do bem respeitam-se mutuamente e sem alarde e caminham juntas, ainda que fisicamente distantes, conduzidas pela brisa leve da lealdade, da fidelidade, do respeito, da admiração e da solidariedade, é essa brisa permanente que enfuna as velas dos barcos de suas vidas, sem calmarias que os imobilizem, sem tormentas que os naufraguem.
Esses sentimentos que povoam a mente do ativista, advogado, mestrando em direito ambiental, escritor de 14 livros publicados e um no prelo que foi captado nessas viagens pelas florestas amazônicas internacionais, Marcas e Mitos da Amazônia, com a sensação do dever cumprido, após a realização no epicentro dessas ecoexpedições agroturistas sustentáveis e dos coroamentos com a realização a duras penas, do XVI Seminagros e XXX  Premio Ecoturismo e Oscar Internacional da Amazonia, que chega neste dia 12 de dezembro de 2017, dia de aniversário de sua irmã Yara Goes, a mais velha, mesmo alquebrado, doido, sofrido, sem nada no bolso ou nas mãos, caminhando contra o Vento, como Caetano Veloso, afirmando, que Valeu, apesar de tudo como dizia o Chiclete com Banana, ou Apesar de Você, amanhã, há de ser um novo dia, como afirmava o Mestre Chico Buarque de Holanda.
As lutas de 2017 em prol do meio ambiente, da sustentabilidade, do ano internacional do turismo sustentável e da campanha o agro é turismo sustentável , com todas as ecoexpedições, nesses oito meses de verdadeiras guerras travadas, valeram pelo enorme conteúdo ideológico e por tantas pessoas e populações ribeirinhas e agrarias atingidas neste Brasil e foram mais de 50 municípios, mais de 5 mil pessoas atingidas diretamente e diretamente 2000 pessoas, entidades, prefeituras, governos, Ongs, empresas, universidades, na maior cruzada eco ambiental agrária já realizada na América Latina, comandada por uma só pessoa física, com recursos limitadíssimos, no meio da maior recessão econômica da história do Brasil, valeram pelos objetivos e resultados alcançados.
Mesmo que todo estes esforços e resultados, tenham custado,
mesmo que todos esses esforços tenham custado, a quase quebra da Editora Ecoturismo.
Aceitamos contribuições e doações para cobrir os custos desta empreitada ecológica na conta do Bradesco Hercules Goes, ou na conta da Fundação SOS Vale do Guaporé, Fórum Permanente de Sustentabilidade da Amazônia e Fecamvenez que apoiaram ideologicamente essa construção de oito meses de ecoexpedição o agro é turismo sustentável.
 
Assessoria de imprensa da Revista Ecoturismo, do Fórum Permanente Sustentabilidade da Amazônia, Fundação Vale do Guaporé e Fecamvenez e Câmara de Comercio Brasil Bolívia de Rondônia
 
Adriana Piva