Dentro do Espírito filantrópico, aventureiro, sustentável, de turismo e esportes o Grupo Ecoturismo realizará uma Eco Expedição, em comemoração aos 30 anos da Revista e Jornal Ecoturismo, que terá início dia 1º Março.
O ícone inspirador da Eco Expedição é o paraibano Ariano Vilar Suassuna, que foi nascido em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, na Paraíba.

O Objetivo é levantar recursos para apoiar as campanhas Vacine Sim, uma campanha de conscientização sobre a importância da vacinação contra a covid-19 e Vou de Túnel campanha por ligação seca entre Santos e Guarujá que tem como proposta arregimentar forças do mercado e sociedade para dialogar com os governos estadual e federal em busca da implementação do projeto. A Eco expedição também tem o objetivo de englobar a divulgação dos livros da Editora Ecoturismo, a Trilogia Amazônica e que está no seu quarto volume.

Roteiro Rodoviário da Eco Expedição
Santos, Guarujá, São Sebastião e praias de Ilha bela Caraguatatuba e Ubatuba em São Paulo; Paraty e Angra dos Reis, Niterói e Campos Rio de Janeiro; Vila Velha e Vitória Espirito Santo; Porto Seguro, Ilhéus, Feira Santana, Salvador/Bahia, Estrada do Coco rumo a Aracaju/ Sergipe; Maceió/Alagoas; Campina Grande e João Pessoa/Paraíba; Olinda e Recife/Pernambucano; Natal/Rio grande do Norte; Fortaleza/Ceará; São Luiz Maranhão; Teresina/Piauí pela Via Costeira; Retorno pelo sertão do Maranhão e Tocantins e Brasília capital federal; Minas Gerais e São Paulo

Um pouco de Ariano
Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, na Paraíba, em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. Após a Revolução de 1930, seu pai foi assassinado no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, no Sertão da Paraíba, onde morou até 1937.
O escritor de A pedra do reino só veio ao Recife em 1942, para dar continuidade aos estudos e, posteriormente, ingressar na Faculdade de Direito. Depois de exercer a profissão de advogado por alguns anos, abandonou o ofício para ensinar estética na Universidade Federal de Pernambuco.
Depois de 38 anos, Ariano se aposentou e se dedicou a ministrar aulas-espetáculo, formato em que ele aproveitava para contar histórias, defender a cultura popular, fazer críticas e elogios.
Com as apresentações, percorreu teatros, escolas, congressos e centros culturais do país inteiro, às vezes acompanhado de uma trupe de músicos e dançarinos, outras vezes sozinho.
Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE (1969).
Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970 o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Foi secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998), membro da Academia Paraibana de Letras (APL/PB), Academia Pernambucana de Letras (APL/PE) e da Academia Brasileira de Letras (ABL). Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu o documentário O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado. Era torcedor fanático do Sport Clube do Recife.