Jovens usam ocupações de base do setor como trampolim para outras profissões
A julgar pelo nome, Steven Jimmy poderia ser ator, modelo ou cantor estrangeiro. A pinta é de artista, mas ao menos por enquanto ele não vai brilhar nos palcos – o que ele quer mesmo é fazer sucesso na cozinha.
Sua especialidade é, literalmente, pôr a “mão na massa”: pizzas, brioches, pastéis e doces foram os quitutes que aprendeu a fazer com maior primazia durante o curso profissionalizante de Auxiliar de Cozinha, financiado pelo Ministério do Turismo em Pernambuco, no projeto Inclusão Social com Capacitação Profissional.
Mas o relativo “sucesso” na atividade não acomoda o estudante. Sua meta é ousada, do tamanho que a própria idade, 17 anos, pode comportar. Natural de Abreu e Lima, município pernambucano, Steven faz planos e arquiteta sonhos para um futuro breve: quer cursar Letras, aprender a falar inglês, trabalhar no receptivo ao turista estrangeiro, e, com esforço, chegar a atuar em algum consulado brasileiro no exterior. “Essa é a melhor parte de se trabalhar com turismo: me comunicar com as pessoas”, elege o recém-formado.
Já a pernambucana Silvany Israely, de 19 anos, trocou o setor de vendas pela gastronomia depois de fazer o mesmo curso. Hoje, seu trabalho é realizar cortes especiais de verduras e carnes, ingredientes do vasto cardápio de uma pizzaria de Cabo de Santo Agostinho (PE). “Eu ainda quero melhorar muito meu currículo. Vou investir na área de recepção e eventos”, planeja a jovem.
fonte: ASCOM