Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos tem até 120 dias para apresentar plano à Secretaria do Meio Ambiente do Paraná
A Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) lidera um programa cujo objetivo é viabilizar a logística reversa de peças de compósitos. A iniciativa acontece no Paraná, estado pioneiro na implantação desse tipo de acordo entre o governo e a iniciativa privada.
“Após a reunião que tivemos com o secretário do meio ambiente, ficou acertado que a ALMACO tem até 120 dias para apresentar um plano que possibilite a logística reversa de peças de compósitos”, afirma Paulo Camatta, gerente executivo da associação.
Para apoiá-la nesse projeto, a ALMACO conta inicialmente com a participação da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (FABUS) e de diversas empresas que integram a cadeia produtiva dos materiais compósitos, a exemplo de Caio, CPIC, Comil, Devolva, Embrasat, Fiberbus, Jushi, LORD, Marcopolo, Mascarelo, Morquímica, MVC, Neobus, Owens Corning, Petrofisa, Reichhold e Tecnofibras.
“Estamos buscando o apoio de mais empresas e associações, caso da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM). Em linhas gerais, a ausência de uma estratégia consistente de logística reversa resultará em punições aos responsáveis e corresponsáveis pelo descarte, daí porque é fundamental que tenhamos o auxílio do maior número possível de players que, de alguma forma, atuam num setor tão versátil como o de compósitos”, ressalta Camatta.
Para mais informações, acesse www.almaco.org.br
O que são compósitos?
Resultantes da combinação entre polímeros e reforços – por exemplo, fibras de vidro e carbono – os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, bem como pela versatilidade. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de tubos e pás eólicas a peças de barcos, ônibus e aviões.