A Fase II do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, receberá incremento de US$ 15,9 milhões provenientes de doação do GEF (Fundo para o Meio Ambiente Global). Anunciado nesta quinta-feira (23/02) pelo Banco Mundial, os recursos servirão para ajudar na consolidação de 95 unidades de conservação (UCs) e apoiar 17 processos de criação de novas áreas no bioma amazônico.
A doação do GEF/Banco Mundial é um importante complemento do volume total de recursos constituídos pelos demais parceiros e doadores do Arpa e é fruto de uma parceria, incluindo contrapartida dos governos federais e estaduais, estabelecida com o Programa desde 2002, afirma o coordenador do Programa do MMA, Trajano Quinhões. O Arpa, iniciado em 2003 e com ações previstas até 2018, investirá US$ 395 milhões, sendo US$ 121 milhões em sua Fase II, atualmente em curso (2010-2015).
Arpa tem por objetivos a conservação de uma amostra representativa da biodiversidade no bioma Amazônia, dos ecossistemas e paisagens a ela associados e a manutenção de serviços ambientais nas regiões abrangidas pelo programa.
A meta do Programa é proteger 60 milhões de hectares por meio do apoio à criação e consolidação de Unidades de Conservação (UCs) no bioma, expandindo e fortalecendo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc), o que representaria hoje 39,6% de toda a área de UCs no país e 54,1% de toda a área de UCs no bioma Amazônia. Dos 60 milhões de hectares, o Arpa apoiará a criação de 45 milhões de hectares de UCs de uso sustentável e de proteção integral.
ASCOM