Já se passaram 7 meses e inúmeras promessas de final de ano se perderam na correia do dia a dia. Inúmeras pessoas quando chegam nesta época do ano se desesperam e acabam “sacrificando” os meses seguintes com o argumento de que é tarde para começar um projeto.
A principal dica, segundo Fábio Zugman, autor do livro “Empreendedores esquecidos” é não se desesperar, afinal, ainda há muito o que fazer!
Com a rotina do dia a dia, é comum sermos surpreendidos com a ideia de que boa parte do ano já passou. Pior ainda, é perceber que todos os sonhos que tínhamos no começo do ano ainda não se concretizaram. Segundo o autor, a sensação de fracasso pode ser terrível, o que faz com que muita gente não queria nem lembrar das famosas “resoluções de ano novo” que fizeram há 7 meses.
O autor de “Empreendedores Esquecidos” conta que o fato de empurrar o início de um novo projeto para depois está ligado ao estresse do cotidiano. “A retomada das atividades profissionais, a volta à rotina de trabalho e estudos, a escola das crianças, e todos os acontecimentos “normais” do dia a dia podem nos fazer perder de vista os objetivos”.
Para piorar, a ideia de ter fracassado costuma ser dolorida. “Ao invés de ficar se culpando, é preciso encarar a questão de frente; pensar no que foi feito e o que não foi feito, e tentar descobrir o porquê de tantas falhas ”, explica Fábio Zugman. “Não se desespere, as mudanças costumam levar mais tempo e ser mais difíceis do que planejamos.”
Convenhamos, é extremamente difícil mudar sua vida de uma hora para outra. “Um erro muito comum é que, ao querer mudar, as pessoas acabam imaginando suas vidas mudando radicalmente. Na verdade a maioria das mudanças vem de forma gradual. Poucas pessoas ficam ricas, entram em forma ou conseguem mudar de carreira de uma hora para outra.” Segundo Fábio Zugman, mudar o período de referência pode ser bastante útil. “Se antes você pensava em objetivos para o ano, agora pense para os próximos meses. Depois, pense para o próximo mês, para a próxima semana, finalmente chegando ao que você fará nos próximos dias. Quanto mais longe, mais abstratas e irreais serão suas ideias, procure pensar no que você pode fazer hoje ou amanhã para atingir seus objetivos”, conta o autor.
Confira abaixo algumas dicas do especialista para recuperar o tempo perdido e aproveitar ao máximo o restante do ano:
1) Não se desespere: Em primeiro lugar, coloque as coisas em perspectiva. Não adianta ficar se culpando. As tarefas do dia a dia ocupam nosso tempo, todos nós temos obrigações e responsabilidades e dificilmente vamos jogar tudo para cima para perseguir um sonho. Respire fundo e procure encarar sua situação com naturalidade.
2) Quebre suas resoluções e sonhos em pedaços menores: Muitos planos falham por tentarmos chegar longe demais de uma só vez. Se você, por exemplo, queria mudar totalmente sua situação financeira no início do ano, saindo das dívidas e começando uma poupança, pense antes em somente sair das dívidas e foque seus esforços ali.
3) Estabeleça um período ou situação para fazer pequenos avanços. “Se você quer aprender uma língua nova e está difícil encontrar tempo para isso, grave as aulas de conversação e escute no caminho do trabalho. Até pequenos intervalos, como 5 minutos por dia, todo dia, fazem uma grande diferença. Se organize para fazer um pequeno avanço diário, a cada dois dias ou semanal de forma contínua ”, diz o autor.
4) Não se esqueça de que a caminhada importa tanto quanto o destino. Se ofereça recompensas, encare as dificuldades como oportunidades de aprendizado e lembre-se que ninguém muda radicalmente de uma hora para outra. É mais fácil persistir em algo difícil se você aprender a aproveitar os desafios do dia a dia e comemorar as pequenas vitórias. Se pensamos grande demais, aumentamos a chance de procrastinar e nos frustrar com nossos resultados. “De que adianta um sonho tão grande e inatingível? Não procure a perfeição, mas sim um avanço contínuo, e estará na direção certa”. Finaliza Fábio Zugman.
Sobre o autor:
Fábio Zugman é paulistano e tem 31 anos. É professor universitário, doutorando em Administração pela FEA-USP e Mestre em Administração pela UFPR. É autor dos livros Administração para profissionais liberais (Elsevier, 2005);
Governo eletrônico: saiba tudo sobre essa revolução (Livro pronto, 2006);
O mito da criatividade (Elsevier, 2008); e coautor de Dicionário de termos de estratégia empresarial (Atlas, 2009); Criatividade sem segredos (Atlas, 2010).
Sobre o livro “Empreendedores esquecidos”
No Brasil o profissional autônomo é um empreendedor esquecido. Lançado no mercado de trabalho sem nunca ter tido noção, dentro da sala de aula, de como administrar a própria carreira, o prestador de serviço atua com o foco apenas na própria aptidão, uma caminhada equivocada que muitas vezes pode custar o sucesso profissional.
Neste mais recente lançamento da editora Elsevier – Empreendedores esquecidos, o experiente autor em obras sobre gestão e criatividade Fábio Zugman, chama a atenção aos equívocos da cultura brasileira que não valoriza o empreendedorismo e não qualifica devidamente profissionais como médicos, advogados, psicólogos, cabeleireiros, dentistas entre outros para o mundo empresarial. Problemas como se colocar melhor no mercado, como estruturar a própria prática profissional, como captar clientes e administrar crises são comuns entre profissionais autônomos, que muitas vezes contam com a sorte para administrar a própria carreira. “Ao contrário do empreendedor que abre uma loja no shopping para ganhar dinheiro, o prestador de serviço geralmente responde a uma vocação, e possui mais lealdade à profissão do que ao desejo de ganhar dinheiro. Talvez por isso, dedique a maior parte de seu tempo a aprender e se aperfeiçoar nas técnicas e nos conhecimentos que possam auxiliá-lo a realizar melhor sua atividade, em vez de olhar para o retorno financeiro de cada uma delas” – explica o autor. Ainda segundo ele, a visão do brasileiro em relação ao empreendedorismo dificulta muito na administração da própria carreira, muitos autônomos, por exemplo, se sentem mais confortáveis em falar que são freelancers, pois ser um pequeno empresário parece agregar responsabilidades que num primeiro momento soam ser difíceis de ser assumidas ou aprendidas. “Já tive a experiência, em alguns cursos que apliquei de me deparar com profissionais horrorizados por ouvirem eu dizer que eles são empresários”. – complementa o autor.
Em Empreendedores esquecidos o leitor aprende de forma descomplicada a administrar sua mão de obra, são exemplos do cotidiano de fácil compreensão e que podem ser aplicados gradualmente no dia a dia. Administração do tempo, dicas para fortalecimento da imagem, atendimento pós-venda, como delegar, administrar expectativas e conquistar a confiança do cliente são algumas das dicas que poderão ajudar o pequeno empreendedor a se organizar, identificar falhas, solucionar problemas e também obter uma resposta mais produtiva da sua prática. “A maioria dos profissionais percebe que precisa de algum conhecimento de administração justamente quando sente sua falta. Quando as contas do mês não fecham, quando seus clientes não o procuram mais, quando vê seus colegas de profissão tomando a dianteira enquanto se vê ficando para trás … Na hora do aperto e da dificuldade é que muitos se arrependem de não terem tentado aprender um pouco mais sobre como administrar sua prática” – enfatiza o autor.
Empreendedores esquecidos é um livro feito para todos aqueles empreendedores que nunca são lembrados; é uma obra indispensável na biblioteca de todo profissional.
Empreendedores Esquecidos:
Editora: Elsevier
Autor: Fábio Zugman
Preço: R$ 39,90
Pag: 109
Imprensa: Iara Filardi
55 11 2083-7268
55 11 9318-3805
