Com 12 mil cooperados, a empresa de Guaxupé, em Minas Gerais, mostra como transformar grãos de café num negócio bilionário
“É mais fácil trocar de religião do que de café”. A frase é de Georges Courteline, escritor francês nascido em 1858, e dá a medida do tamanho do desafio da Cooxupé, uma cooperativa de fazendeiros que plantam café, fundada em 1932.
A Cooxupé fica em Guaxupé – cidade com 50 mil habitantes nas montanhas do sul de Minas Gerais, e é a melhor empresa do agronegócio de Melhores e Maiores 2011.
O Brasil é o maior produtor global de café. A Cooxupé é uma das empresas responsáveis por isso. Reúne profissionais do café no sul de Minas Gerais, Alto do Parnaíba, no cerrado mineiro e no Vale do Rio Pardo, norte de São Paulo.
Atualmente, cerca de 90% do café produzido pela Cooxupé tem como destino os consumidores internacionais, direta ou indiretamente. Dentre as marcas consumidoras destes grãos estão a Nestlé e seu braço Nespresso, a Starbucks e a Dunkin’ Dunuts, além da tradicional marca italiana Illy.
Em 2010, a cooperativa registrou um faturamento de 1,1 bilhão de dólares, montante 10% superior ao verificado em 2009, com lucro líquido de 33,6 milhões. Os bons números fizeram com que a Cooxupé fosse eleita a empresa do ano no segmento do agronegócio no prêmio Melhores e Maiores 2011.
Confira a seguir a entrevista com o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, de 72 anos. Ele falou à EXAME.com sobre sua experiência em transformar a intimidade com a terra em números cada vez maiores.
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Fonte: Portal do Agronegócio