RAFAEL MOSNA
ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK

Avance a fita até quase o fim do filme. Chegou a hora do check-in no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, com destino ao Brasil. Na fila, disfarce e conte as malas alheias. Não será difícil chegar a cinco -ou até sete- malas para um casal.

Boliche no Brooklyn abriga pista para shows e ‘diner’
Harlem se distingue por cultos gospel e gastronomia ‘soul’
De Manhattan ao Brooklyn, Nova York oferece delícias a preços camaradas
No Queens, mistura de culturas guia gastronomia
Veja galeria de fotos de Nova York

Está dito: o brasileiro adora comprar (e muito) em viagem. E os Estados Unidos, devido também aos menores impostos cobrados sobre produtos, são um grande alvo.

Só em 2011, o Brasil ocupou o quinto lugar no ranking dos países que mais gastam com turismo nos EUA. Foram US$ 6,8 bilhões (quase R$ 13 bilhões), atrás do Canadá (1º), do Japão (2º), do Reino Unido (3º) e do México (4º).

Entre a lista de turistas que vão aos EUA, os brasileiros ocupam a sexta posição, com 1,5 milhão de pessoas. À frente, estão Canadá (1º), México (2º), Reino Unido (3º), Japão (4º) e Alemanha (5º).

A edição do “Turismo” desta semana procura mostrar uma Nova York que encanta, mesmo, e principalmente, longe do furdunço dos turistas que correm atrás de lojas de departamento como a Macy’s e a Century 21. Também foram compiladas dicas para quem visita a cidade pela primeira vez (veja abaixo).

Uma Nova York que tem sua beleza no descolado Lower East Side, que, junto com suas galerias de arte e o Novo Museu de Arte Contemporânea (www.newmuseum.org ), possui vários bares e restaurantes. O passeio pelo bairro pode vir seguido de uma volta pelo East Village, bem próximo.

Mario Tama/France Presse
Pedestre se aproxima para dar dinheiro a violinista no High Line, parque suspenso de Nova York
Pedestre se aproxima para dar dinheiro a violoncelista no High Line, parque suspenso de Nova York

Ainda em Manhattan, mas na parte norte, descubra a cultura e o dia a dia afro-americano do Harlem.

Também na ilha, os complexos gastronômicos Eataly e Chelsea Market merecem uma visita sem pressa e com fome. Deste último, prefira sair pelas portas dos fundos e continue o tour pelo High Line, uma espécie de parque suspenso que, em dias de sol, tem seus bancos concorridos. O espaço de 1,6 km de extensão, que segue por uma das áreas mais movimentadas da cidade, era utilizado como uma ferrovia.

Não deixe de cruzar as pontes e conhecer o Brooklyn, especialmente Williamsburg, e o Queens, um mergulho na cultura internacional dos imigrantes nova-iorquinos.