A Vallor Urbano, empresa de urbanização de áreas e terrenos residenciais, vai investir R$ 80 milhões em um empreendimento de 9 milhões de m2 na região metropolitana de Belém (PA).
Serão construídos quatro bairros residenciais, uma área comercial e um centro de tecnologia para pesquisa de óleos, que será de propriedade de uma fabricante de dendê, dona do terreno.
A primeira fase da obra terá duração de até dez meses e abrigará mil famílias.
“Escolhemos o Pará, pois é um Estado com grande reserva mineral e possibilidade de rápida urbanização, com a construção da usina de Belo Monte”, diz o fundador da companhia, Sérgio Guimarães Pereira Júnior.
A empresa será responsável por asfaltamento de ruas, instalação de postes de luz e desenvolvimento do sistema de saneamento básico.
“Todas as residências terão esgoto tratado, o que é normal em São Paulo, mas importante em Belém, onde apenas 12% das casas possuem essa condição.”
O projeto será o primeiro da companhia na região Norte. A Vallor Urbano pretende realizar outras obras semelhantes em Marabá e Salinas, ambas no Pará, e em municípios nordestinos com até 100 mil habitantes.
Justiça concede liminar contra lei de sacolas plásticas
O Tribunal de Justiça derrubou, em caráter liminar, a lei que proíbe a distribuição de sacolinhas plásticas em supermercados na cidade de São Paulo.
A decisão foi tomada na quarta-feira e publicada ontem no “Diário da Justiça”.
A lei havia entrado em vigor em maio, mas garantia um período de adaptação aos estabelecimentos comerciais até 31 de dezembro.
O procurador-geral do município, Celso Coccaro, afirmou que a prefeitura ainda não foi notificada, mas que irá recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal.
O Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo foi quem entrou com a ação contra a prefeitura e a Câmara Municipal. A instituição acionou a Justiça em outras 20 cidades por causa de leis que proíbem as sacolinhas.
O desembargador Luiz Pantaleão, que concedeu a liminar, não quis falar sobre o assunto. A ação ainda será julgada pelo órgão especial do Tribunal de Justiça.
LIXO NA CAÇAMBA
A Prefeitura de São Paulo passa a usar a partir de hoje 31 novos caminhões que serão entregues pela Ecourbis.
A frota da companhia, que trabalha exclusivamente na limpeza da capital paulista, chegará a 445 veículos.
Até setembro, serão trocados 80 desses caminhões por um novo modelo, que emite 47% a menos de monóxido de carbono.
O investimento total da companhia neste ano será de R$ 30,5 milhões.
“A renovação faz parte do contrato da licitação que vencemos em 2004 e tem duração de 20 anos”, afirma o presidente da empresa, Nelson Domingues.
Entre os novos caminhões, há dois menores para o trânsito em ruas mais estreitas da cidade de São Paulo.
NAS NUVENS
Atento às novas tecnologias de armazenamento de dados na internet, Marco DeMello (ex-Microsoft) fundou, ao lado de dois sócios norte-americanos, uma holding de quatro empresas de serviços pela internet.
O investimento inicial ficará entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões.
“Queremos criar outras empresas no futuro, além dessas quatro”, diz DeMello.
“Isso, porém, depende de encontrarmos mão de obra qualificada”, acrescenta.
A primeira empresa do grupo a ser aberta é a PSafe, de armazenamento de dados e segurança em nuvem.
O setor em que as outras empresas atuarão é mantido, por enquanto, em sigilo.
Uma delas, porém, deve ser uma imobiliária on-line.
Taxa de investimento de 20% só em 2015, diz consultoria
A taxa de investimento da economia brasileira deve registrar lento processo de elevação nos próximos anos.
A expectativa é que a Formação Bruta de Capital Fixo atinja 20% do PIB só em 2015, segundo a Tendências.
No primeiro trimestre deste ano, a taxa foi de 18,4% do PIB, índice 0,2 ponto percentual acima do de igual período de 2010, segundo o IBGE.
“Esse patamar está longe do da China, cuja taxa de investimento é de 45% para chegar a um crescimento de 10%”, diz Stefânia Grezzana, economista da Tendências.
Os baixos níveis de poupança das famílias e do governo e a inapropriada estrutura de incentivo ao investimento limitam avanços na taxa, segundo Grezzana.
NOVOS DESTINOS
Colômbia, Estados Unidos e Peru foram os principais destinos escolhidos pelos brasileiros como alternativas a Argentina e Chile, onde alguns aeroportos permanecem fechados devido às cinzas do vulcão Puyehue.
A procura por pacotes para os Estados Unidos, em especial para as cidades de Orlando e Miami, aumentou 50% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) e a agência Tia Augusta.
“São destinos atrativos para quem vai viajar com os filhos e só pode ir no mês de julho”, diz o diretor da Abav Leonel Rossi Jr.
A preferência por países da América Latina é explicada pelo preço semelhante, segundo Jaime Abraços, diretor da Marsans Brasil.
Fonte: Folha de S. PAulo