Mais de 2 bilhões de reais foram gastos na Black Friday de 2017, conforme dados do E-bit. Considerando as incertezas econômicas o último ano, esses números são animadores e aumentam muito a expectativa para 2018.

O número de pedidos cresceu 14%, de 3,3 milhões para 3,76 milhões. Já o tíquete médio caiu 3,1%, de R$ 580 para R$ 562. A retração se deve às promoções mais agressivas e preços mais atrativos.

 

Para a black Friday 2018 a expectativa é o ticket médio seja maior, bem como o faturamento ao final da promoção. Para atrair mais consumidores os empresários já estão investindo em aplicativos e lojas responsivas ao celular, uma vez que no último ano a comprar via mobile aumentou 81,8% na comparação com o ano passado. Quase 30% dos pedidos já são realizados por meio de dispositivos móveis.

 

Os empresários também estão investindo na chamada geração Millenials (18 a 35 anos), responsáveis pelas maiores compras na black Friday, com cartões de crédito. Pesquisas constataram um aumento de 54% nas transações médias do cartão de crédito, em comparação com a Black Friday de 2016. As categorias mais movimentadas foram os eletrônicos (33,3%), vestuário (12,3%) e supermercado (9,9%) — a alta do primeiro chegou a 21,4% em relação ao mesmo período de 2016.