Depois de cem anos encantando os visitantes do arquipélago de Galápagos, a mil quilômetros da costa do Equador, George, o Solitário, como era chamado o único exemplar da tartaruga gigante da subespécie Geochelone nigra, foi encontrado morto, neste domingo, dia 24. Ele vivia na Estação Científica Charles Darwin, na Ilha de Santa Cruz.
As causas de sua morte estão sendo apuradas por autoridades locais, e seu corpo deve ser embalsamado para que os visitantes possam conhecer a história desta incrível tartaruga que chegou a figurar no Livro dos Recordes como “o animal mais raro do mundo”.
Estimava-se que George tivesse entre 100 e 120 anos. Com mais de um metro de carapaça e 98,6 quilos, ele era uma das grandes atrações dos passeios promovidos pela Metropolitan Touring a bordo dos iates Isabella II e La Pinta e da M/N Santa Cruz. Representantes da empresa lamentam a perda deste personagem tão importante para Galápagos e tão especial para todos aqueles que a conheceram ou estudaram.
A Estação Científica Charles Darvin também abriga outras espécies de tartarugas gigantes em ambiente natural, além de diferentes animais, alguns encontrados apenas em Galápagos