O último na manhã dessa quinta-feira teve a magnitude foi de 6,1 graus na escala Richter, mas até o momento não foi emitido um alerta de tsunami
Um quinto terremoto em 12 horas atingiu o leste do litoral de Honshu, no Japão, nesta quinta-feira. A magnitude foi de 6,1 graus na escala Richter, mas até o momento não foi emitido um alerta de tsunami, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
A agência, com sede no Colorado, revelou que o maior dos tremores ocorreu às 10h37 (horário de Brasília), e seu epicentro ficou a 43 quilômetros de profundidade, 64 quilômetros ao leste de Tóquio e 82 quilômetros ao sul de Mito, em Honshu. O terremoto chegou a balançar edifícios em Tóquio.
Nas 12 horas anteriores foram registrados outros quatro tremores. Um deles, às 22h54 de quarta-feira (horário de Brasília) na mesma região ao leste de Honshu, alcançou uma magnitude de 6 graus e teve seu epicentro localizado a apenas sete quilômetros de profundidade.
Histórico – O mais violento terremoto já registrado no país ocorreu em 11 de março: 9 graus na escala Richter. A ele, seguiu-se o tsunami que arrasou a costa nordeste do território. Morreram mais de 13.000 pessoas, e milhares estão desaparecidas.
Estradas e ferrovias foram destruídas. Faltam água, comida e combustível.
Nessa quinta-feira, o governo do Japão decidiu proibir legalmente a entrada de pessoas no raio de 20 quilômetros ao redor da usina nuclear de Fukushima. A medida tem força de lei e começou a valer a partir da meia-noite (hora local) desta quinta-feira.
A medida foi tomada porque as autoridades querem ter um controle maior da entrada de pessoas na região e também evitar saques. Assim, quem não cumprir a medida poderá responder a processo.
Segundo o premiê japonês, Naoto Kan, é a pior crise desde a II Guerra Mundial. E o país atravessa agora a mais grave crise nuclear desde o desastre de Chernobyl, há 25 anos, na extinta União Soviética.
(Com agência EFE)
Fonte: VEJA