EM COLETIVA DE IMPRENSA, OS ATORES ENALTECEM O TRABALHO DO DIRETOR BRASILEIRO: ‘ACEITAMOS PORQUE ERA ELE’
Pela primeira vez em solo brasileiro, os atores Joel Kinnaman e Michael Keaton contaram com um “guia” ilustre no Rio de Janeiro, o diretor José Padilha. Na cidade para o lançamento do filme “RoboCop”, primeiro longa internacional do brasileiro que estreia na sexta, o trio contou à imprensa como cada um se envolveu no projeto.
“Acho que é unânime dizer que todos nós queríamos trabalhar com o Padilha. Além dele, vi nomes como Samuel L. Jackson e Gary Oldman no elenco, eu era fã do elenco e do diretor. Quando o diretor é bom sempre torna o trabalho desafiador, o Padilha não é capaz de fazer nada comum”, disse Keaton. “Assisti ‘Tropa de Elite’ e ‘Ônibus 174’ na Suécia e fiquei impressionado. Padilha é um dos melhores diretores do mundo. O filme dele tem um conceito social que interessa para mim”, completou Kinnaman, que faz o papel do “RoboCop”.
Questionado a respeito da expectativa dos fãs do “RoboCop”, Padilha revelou que teve que ignorar para poder dirigir o longa. “Não existe uma massa uniforme de fãs, cada um tem uma expectativa. Se eu fosse pensar, estava liquidado, que fã é esse?”, explicou o diretor. “Tentei ser o mais fiel possível ao conceito básico do que é o RoboCop. Conseguimos fazer um filme diferente do que é um americano, fazer um filme político, do jeito que queria”, acrescentou.
Em tom descontraído, Keaton brincou ainda sobre a língua portuguesa. O ator revelou que acha o idioma lindo, mas ressaltou que um simples “não” em inglês vira frases enormes em português. “Se fosse traduzir um livro de Hemingway para português teria o dobro do tamanho do original”, brincou.
Sobre o filme
Em Robocop, o ano é 2028 e o conglomerado multinacional OmniCorp está no centro da tecnologia robótica. No exterior, seus drones têm sido usados para fins militares há anos, mas na América, seu uso foi proibido para a aplicação da lei. Agora a OmniCorp quer trazer sua controversa tecnologia para casa, e buscam uma oportunidade de ouro para fazer isso. Quando Alex Murphy (Joel Kinnaman) – um marido e pai amoroso, e um bom policial que faz seu melhor para conter a onda de crime e corrupção em Detroit – é gravemente ferido no cumprimento do dever, a OmniCorp vê sua chance para criar um oficial de polícia parte homem, parte robô. A OmniCorp prevê a implantação de um RoboCop em cada cidade para assim gerar ainda mais bilhões para seus acionistas, mas eles não contavam com um fator: ainda há um homem dentro da máquina.
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