Tal estilo de viagem traz aos turistas uma verdadeira imersão em uma cultura diferente
A experiência de quem visita uma realidade totalmente diferente de tudo o que já vivenciou é com certeza uma boa razão para praticar o turismo de experiência. Tal estilo de viagem traz aos turistas uma verdadeira imersão em uma cultura diferente, como é o caso do roteiro Do Barro à Arte, que abrange especialmente a região do Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas Gerais.
OBJETIVO:
O projeto surgiu para impulsionar o desenvolvimento e exibir as inúmeras as riquezas do subsolo, os recursos minerais, o patrimônio histórico-cultural, referência para Minas Gerais e para o Brasil, a fortaleza de seu artesanato diversificado e das mulheres que vivem ali, as comidas tipicamente preparadas, e seus atrativos turísticos.
BENEFÍCIOS: Conhecer a região favorece a população local, melhora a infraestrutura socioeconômica e agrega valor às comunidades. Mas também, em seis dias, traz ao turista a oportunidade de conhecer um universo totalmente diferente: “morar” na casa de uma família da região, aprender a mexer o barro com as artesãs locais e se desprender da paranoia tecnológica – já que lá sinal de celular é escasso.
EXCLUSIVIDADE: A experiência, exclusiva e limitada para um grupo de até 12 pessoas, traz para os dois lados (visitantes e anfitriões) uma compreensão mais ampla daquilo que têm em comum em detrimento das características que os diferem.
RESULTADOS: Entre 2012 e 2015, os resultados para a comunidade são positivos e mensuráveis. 8 grupos turísticos, totalizando 84 visitantes e 2 grupos de turismo voluntário, deixando para a comunidade:
· Geração de renda direta em torno de R$60.000,00 (na comunidade a renda familiar média é aproximadamente R$780,00);
· Biblioteca comunitária com mais de 1.000 livros;
· Paredes pintadas com ecotecnologia que usa argila como tinta;
· 9 famílias recebendo turistas diretamente em sua casa;
· 160 artesãos produzindo e vendendo suas peças;
· 1.500 pessoas envolvidas indiretamente;
· O turismo na comunidade foi divulgado em diversas mídias: Jornal Folha de São Paulo, Rede Minas TV, Revista Vida Simples, Revista TAM nas Nuvens, Revista Azul Linhas Aéreas, Sagarana, TV5(Canadá).
QUEM “EXPERIMENTOU” DIZ…:
Helena Siqueira Dornellas, São Paulo/SP:
“Amei! Fui com a expectativa de buscar simplicidade, de carregar menos peso. Queria aprender a elaborar menos essa coisa mais do dia a dia de São Paulo. Mas o que encontrei foi muito além… foi muita força, muita energia. E eu fiquei me perguntando: 1da onde vem tudo isso?1 De onde elas tiram essa força para escrever uma história de vida? A resposta: basta aquilo que elas têm na mão. Aquilo que a natureza dá. O barro. A arte.
É uma viagem interna. A gente esquece da vida. E você não tem ideia do quanto a gente cresce com isso. Obrigada Raízes e Maria Sonia, que enriqueceram muito a viagem”.
Regina Thereza Baptista Tavares, Petrópolis/RJ:
“É bom desligar, mudar de lugar. E eu adorei! Principalmente o povo. Dei muito valor ao que eu tenho. Mas nunca tinha conhecido mulheres iguais a essas! São bárbaras! Ensinam tudo para nós: desde a maneira que elas dizem “bom dia” até a maneira como nos recebem, ou como ensinam seus filhos, e como mantém sua família. Agradeço a vocês por me mostrarem esse mundo. Embora eu viva no interior, esse mundo delas é muito mais profundo do que eu vivo… aquilo sim! ”.
Márcia Marilac dos Santos, Belo Horizonte/MG:
“O mais importante aqui nem foi moldar ou produzir alguma coisa. O mais interessante foi a convivência com as pessoas e conhecer essas mulheres fortes do Vale”.
Gleici Kannenberg, Joinville/SC:
“Eu fui ao Vale para viver toda experiência que essas mulheres fazem. Essa coisa rústica do barro. Aprender tudo sobre ele. Foi ótimo e, como professora, vou passar um pouco do que aprendi aos meus alunos e, quem sabe, um dia levá-los para conhecer o Vale! ”.
O próximo roteiro acontece de 20 a 25 de janeiro, em 2016. A compra pode ser feita pelo site da Raízes.
A Raízes Desenvolvimento Sustentável é uma empresa de impacto positivo que desenvolve projetos nas áreas do turismo, geração de renda e estratégias para entidades sem fins lucrativos, tendo a sustentabilidade como premissa e a criação coletiva como técnica.