Escolher um intercâmbio compatível com o orçamento familiar, poupar dinheiro com antecedência e avaliar o custo de vida nos países de destino são algumas das dicas dos especialistas

Embarcar em um intercâmbio e ter a possibilidade de morar e estudar em outro país é o sonho de muitos adolescentes e jovens brasileiros. Mas antes de fechar a viagem e começar a fazer as malas, é importante preparar um planejamento financeiro. Pensar em economia, números e custos pode parecer uma tarefa complicada, mas é fundamental para garantir que esse momento aconteça da melhor forma possível e sem imprevistos.

Segundo Alfredo Meneghetti, economista e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), que ministrou uma palestra na agência da CI – Intercâmbio e Viagem  –  de Porto Alegre, é essencial que os pais conversem com seus filhos para que aprendam sobre a importância de poupar dinheiro desde cedo. “O diálogo é sempre a forma mais correta e eficiente. Sem essa intervenção dos pais, o jovem se sente despreparado para economizar e realizar os seus sonhos de consumo de forma consciente”, explica.

Confira agora algumas dicas para facilitar o planejamento financeiro da viagem:

Busque orientações com profissionais especializados

Muitas vezes, os pais têm dificuldade para falar sobre economia com os filhos. Por essa razão, a ajuda de especialistas é fundamental. Além de pesquisar em sites e revistas, a família pode participar de palestras sobre o tema, muitas são oferecidas gratuitamente, inclusive na CI. “Independentemente do método escolhido, o jovem deve refletir sobre a importância de economizar para aproveitar o intercâmbio da melhor forma possível”, acrescenta Meneghetti.

 

Faça uma poupança

A melhor maneira de economizar para o intercâmbio é a poupança. Os pais devem orientar seus filhos para que separem uma quantia de dinheiro sempre que possível. No início, eles devem oferecer ajuda para que os jovens saibam o quanto economizar por mês. “Criar esse hábito desde cedo é a melhor alternativa para que não se comprometam financeiramente na hora de fechar a viagem”, comenta Meneghetti.

Pesquise sobre o destino

Alguns países apresentam um custo de vida elevado, que, muitas vezes, é incompatível com as finanças da família. Procure uma agência de intercâmbio, pesquise em sites especializados, converse com amigos que já visitaram o destino e tenha o máximo de informações necessárias sobre o local. Se os valores forem altos, não desanime e mantenha a cabeça aberta para procurar uma nova opção. Vale mais a pena embarcar para outro destino e explorar cada detalhe, do que se preocupar por não ter recursos para aproveitar o intercâmbio.

Antecedência

Fechar a viagem seis meses ou até um ano antes é outra regra valiosa. Em muitos casos, é possível pagar alguns valores à vista e obter descontos. Por isso, é importante contar com uma boa quantia disponível. O economista lembra que se programar com antecedência também evita dívidas nos meses seguintes a viagem.

Divida os custos por etapas

Tenha em mente todas as despesas envolvidas na viagem. Além do valor do curso, o intercâmbio envolve custos de passagens aéreas, acomodação, alimentação, passeios e, claro, uma quantia para se manter no país por um determinado período. Por isso, pesquise as opções disponíveis de hospedagem e avalie se estão próximas de pontos de ônibus ou de estações de metrô para tomar a melhor decisão. “Uma dica prática para saber sobre o custo de vida no país é procurar o preço de sanduíches de redes de fast food e comparar com os valores do Brasil”, ensina Meneghetti.

Escolha os métodos certos

Segundo o economista, o ideal é planejar as finanças antes e durante da viagem. Deve-se carregar 70% de toda a poupança em cartões de débito eletrônicos (como o CI Travel Money) e levar 30% em espécie. Estudantes que ficarão no destino por seis meses ou um ano podem transferir 65% dos recursos para bancos locais, manter 30% no cartão de débito e reservar 5% para gastos pessoais. “Compras com cartões de crédito não são recomendadas por apresentarem taxas como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), variação cambial que encarece o valor final na hora de pagar a fatura”, explica.

Opte pelo curso que cabe no orçamento familiar

Muitas vezes, a família desiste do intercâmbio por não ter condições financeiras para arcar com um curso de longa duração. Vale lembrar que a CI oferece programas mais rápidos e que possuem custos mais vantajosos. Por isso, converse com nossos especialistas e tire todas as dúvidas para encontrar a opção que seja compatível com o orçamento disponível. Estudar fora, mesmo que seja apenas por duas semanas, já é uma experiência válida para toda a vida. “De nada adianta se comprometer e embarcar em uma viagem de seis meses, por exemplo, se não existem recursos suficientes. Essa atitude pode até mesmo comprometer o prazo de intercâmbio, fazendo com que o jovem volte antes do previsto”, lembra Meneghetti.

Sobre a CI

A CI – Central de Intercâmbio e Viagem – foi criada em 1988, na cidade de São Paulo. Em 27 anos de história, a agência já expandiu para 21 estados brasileiros, além do Distrito Federal, com mais de 80 unidades contratadas e também já embarcou mais de meio milhão de clientes. Só em 2014, a empresa foi responsável por quase 80 mil embarques para o exterior. A CI trabalha com experiências internacionais únicas, seja para lazer, estudo ou trabalho. Cerca de 700 profissionais treinados atuam na área para desenvolver roteiros personalizados e para dar toda a orientação e suporte necessários para quem vai fazer um intercâmbio ou viajar. High School, Intercâmbio Teen, Cursos de Idiomas e Mochilão são os programas mais procurados, principalmente, entre jovens com idades entre 13 e 35 anos. O trabalho desenvolvido pela CI fez com que ela fosse eleita cinco vezes, pela Revista Viagem e Turismo, como a melhor empresa de intercâmbio do Brasil.

http://www.ci.com.br/