Profissional explica as alternativas para que cada um faça a sua parte na diminuição dos agentes poluidores
O intenso fluxo de poluição mundial tem preocupado os órgãos de defesa do meio ambiente. A poluição do ar é proveniente da emissão de gases no ar como o monóxido de carbono, dióxido de enxofre e dióxido de carbono, por exemplo, vindos de indústrias, da queima de combustíveis fósseis e das usinas termoelétricas. Esses gases comprometem a composição original da atmosfera provocando uma diminuição da qualidade do ar que os moradores vão respirar, levando as pessoas a contrair doenças respiratórias. De acordo com o periódico The Lancet, se os dados coletados sobre poluição em ambiente externo se juntassem às estatísticas de poluição ocorrida em ambientes internos a poluição do ar se tornaria a segunda maior causa de morte no mundo, perdendo apenas para pressão alta.

Março é o mês no qual mais se comemora datas relativas ao meio ambiente. Em 14 de março o Dia Nacional dos Animais, dia 21 o Dia Mundial da Terra e o Dia Internacional das Florestas e da Árvore e no dia 22 o Dia Mundial da Água. Pensando nisso, a especialista em educação ambiental e fundadora do Lili Terrários e Mini Jardins, Lilian Ribeiro indica algumas possibilidades para amenizar a poluição do ambiente começando dentro de casa.
O terrário (minijardim), um ecossistema fechado, surgiu no fim do século XIX, quando o inglês Nathanael Ward, médico e colecionador de plantas raras, adaptou um recipiente de vidro no qual pudesse transportar as plantas que descobria nas regiões de clima tropical e também para pesquisar as borboletas. Lilian acredita que possuir um jardim em miniatura proporciona muitos benefícios. “O ambiente se torna mais leve, o ar mais puro e muitas plantas servem para limpar o ambiente e renovar as energias. Seu jardim se torna mais um lugar especial para se expressar em casa, com novas possibilidades e decorações que podem ser criadas, pois estimula a criatividade, acalma e traz sensação de paz e bem estar, sendo uma excelente terapia”, afirma a bióloga.
Além disso, algumas plantas como Comigo-ninguém-pode, Copo-de-leite, Babosa, Samambaia e Tulipa são tóxicas aos animais e podem causar agitação, sonolência, salivação intensa, vômitos, náuseas, dor abdominal, hemorragias, tremores, falta de apetite, dificuldades respiratórias, alteração do ritmo cardíaco e até óbito. Por isso a bióloga alerta: “É importante sempre deixar os animais longe das plantas, de modo que cada um tenha o seu espaço e o animal não corra riscos”.