25 ANOS DE SUSTENTABILIDADE
Há mais de duas décadas, o Jornal e Revista Ecoturismo tem o compromisso com suas tribunas ambientais; preservação do Meio Ambiente e o pacto com o Planeta Terra. Entre as tribunas ambientais em questão estão a Fundação Vale do Guaporé e a Sociedade de Preservação do Patrimônio Histórico de Rondônia, entre outros segmentos.
Jornalistas renomados e de todos os matizes, tanto na Amazônia, quanto no sudeste brasileiro, passaram pelas redações dos veículos, entre eles, Gilson Oliveira – o primeiro redator chefe em Rondônia – David Kasseb, Rubens Coutinho, Nonato Oliveira, Severino Cabral, Edson Lustosa, Natalino Costa, Antonio Roque, Tetê Frazão, Francisco José do Nascimento (Zezinho), entre outros. Carlos Sperança Neto também trouxe fundamental contribuição à publicação, na época presidente do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia e mentor intelectual do Jornal Ecoturismo.
Correspondentes nacionais e estrangeiros, como Randolph Scooth do Amapá – desde o primeiro número do veículo – e Oliveira Jr, de Brasília, também marcaram importante presença na publicação. No sudeste brasileiro, a publicação passou pelas mãos dos jornalistas Aurelindo Teles, Sílvio Louzada, Rose Nascimento, Ana Joppert estando hoje com Adriana Piva como redatora e Fernanda Valente como analista de comunicação, cuidando do site e das mídias sociais. Na arte gráfica da revista e jornal, Luiz Vicente permaneceu do início até 2012. O diagramador e webmaster James Castro está desde 2012, quando deu uma nova cara para a revista.
O primeiro ano da publicação marcou a visita do príncipe Charles à Amazônia, na ocasião com Lady Dy, bem como a abertura das ações preparatórias da ECO 92, que aconteceria no ano seguinte. O turismo ecológico estava sendo cunhado no Brasil e no mundo, sendo que Rondônia e Amazônia começaram a exercer seu papel. Maurice Strong, da ONU, responsável pela ECO 92, tinha grande espaço no Ecoturismo, preparando a Agenda 21 concomitantemente com a ECO 92. Sílvio Barros, um dos criadores da ecologia e grande inspirador do Jornal Ecoturismo, estava na Emantur em Manaus.
O primeiro Seminário Internacional de Turismo Ecológico em PVH, preparatório da ECO 92, se inicia. Repercussões amazônicas estavam sendo alvo naquele primeiro ano de existência do veículo Ecoturismo. Capobianco, que viria a ser quase ministro do Meio Ambiente, líder da Fundação Mata Atlântica, entregava convite para a participação da ONG Vale do Guaporé – inspiradora da criação do Jornal Ecoturismo – para participar do Fórum das ONGs na ECO 92, sendo que a publicação Ecoturismo foi se expandindo para o Maranhão e outros estados brasileiros, tendo participação total no referido fórum, apresentando ações ambientais e propostas polêmicas.
No primeiro ano, o Jornal e Revista Ecoturismo alcançou o México, começando a partir daí, o início da visão de Integração Latino Americana com o primeiro Seminário Oscar Internacional da Amazônia e a premiação ambiental. Na ocasião, aconteceu também o primeiro concurso anual de Meio Ambiente, com a presença de Jane Fonda e Robert Redford, astros engajados no ambientalismo naqueles idos iniciais da Ecologia e da terminologia no mundo.
Desde o início da década de 90, no ano de 1991, a realização e participação do veículo deu-se em seminários nacionais e estrangeiros de meio ambiente, em Rondônia e no Amazonas. Surge o termo “Merconorte”, criado pelo Jornal e a perspectiva de nova era na integração latino-americana
Fundação Vale do Guaporé
Entra em cena a Fundação SOS Vale do Guaporé – embrião do jornal Ecoturismo – e total participação no grito da ECO 92, sendo que a Carta do Planeta, editada na Eco 92, teve aval e assinatura da ONG e do Jornal. O alvo era um planeta limpo no século XXI.
Um milhão de pessoas turbinavam ao redor da ECO 92, o grande acontecimento do ano e da década. Celebridades ambientais participantes do evento, como Jacques Costeau e Miterrand, concederam entrevistas ao Jornal.
- No Brasil, acontecia a inauguração da importante rodovia BR-364, ligando o Centro Sul ao Norte do Brasil, bem como a Saída para o Pacífico, em 1992.A viagem da Federação das Indústrias de Rondônia ao Pacífico, um evento ambiental, foi coberta pelo Jornal – Edição Oscar Internacional 1992.A publicação cresce e caminha para outros países.
- No segundo ano, a publicação caminhou para alcançar os EUA e a Europa. Começou a inserção na América Latina no México, atingindo aos poucos outros países.
Acontece o encontro com o presidente Carlos Salina de Gortari no México e a entrega do Prêmio Integração Latino-Americana, idealizado pelo veículo, atraindo autoridades e celebridades internacionais em torno da causa ambiental, principalmente visando obter simpatias à proteção da floresta amazônica brasileira, cobiçada por todos os povos.
A Saída para o Pacífico foi um tema polêmico e difícil, era uma bandeira a ser levada nestas viagens internacionais do Jornal Ecoturismo. Cruzadas foram sempre as causas defendidas pelo veículo, sempre ousado, visando ao anúncio do final do século XX e a perspectiva de um novo século, que viria menos de uma década após.
O Oscar e os Seminários Ecoturismo de 1993 e 1994 vencem uma nova etapa. É criada a ECO Brasil, o primeiro Congresso Mundial de Ecoturismo com total participação e inserção do veículo no evento.
Mudanças benéficas
Ocorre posteriormente a mudança de cargo do diretor, que faz mestrado em direito ambiental e tem pouca chance de dedicação ao Jornal.
São épocas de negociações. De 1986 a 1991, ocorrem grandes shows em Rondônia e nos anos 1998 e 1999, o Jornal Ecoturismo entra na parceria com a TV e multimídia.
A partir do ano 2000, até os dias atuais, a publicação realiza seminários e prêmios, tendo um portal no ar, o site Ecoturismo, que repercute temas atuais no universo on-line.
Vale lembrar que em 2001 foi o início da publicação do Jornal em Sergipe e no Amazonas. Em 2002, inicia-se o Prêmio Ecoturismo e acontece o grande lançamento de um novo tempo, com seminários e prêmios, agora no sudeste no Brasil, surgindo as sementes da Revista Ecoturismo.
Pioneirismo e novas terminologias
Nasce a revista propriamente dita no ano de 2002, o Ano Internacional do Ecoturismo. Desenvolvimento Sustentável, outra terminologia, começa a aparecer no Brasil e no mundo e o Jornal e Revista Ecoturismo começam antenados nestes novos tempos.
Em comunhão com o Instituto Ambiental Biosfera no Rio surge uma nova era com ecoturismo e desenvolvimento sustentável. Jornalistas antigos como Aurelindo Teles em Santos, ao lado do Prof. Sílvio Louzada, iniciam a nova fase boa da publicação. Sílvio Louzada, designer da revista e do jornal, interage com sinergia.
Na cidade litorânea de Santos, no estado de São Paulo, a revista fixa sua sede. Com anteriores locais provisórios, hoje a publicação atende definitivamente à Avenida Pedro Lessa, nº 2721, sala 21.
A marcha dos acontecimentos
O ano de 1994 surge com o nascimento de um novo tempo e da terminologia Ecologia e Meio Ambiente. Jean-Michel Cousteau, considerado como um dos principais ativistas pró-ambiente do mundo, firma compromissos com o ecoturismo no Brasil. Acontece a interligação Cuba e Rondônia, selo na integração latino-americana. Houve a promoção do México, logo após Cuba no ecoturismo e integracao latino-americana. Na época, o jornal era totalmente manual, com muitos assessores realizando o trabalho, agora tudo é mais ágil e prático com a evolução digital e eletrônica.
Grandes jornalistas trabalharam conosco, entre eles Beto Bertagna, fotógrafo e cineasta e Carlos Coqueiro, jornalista de expressão estadual em Rondônia. Na ocasião, Ivo Cassol, líder empresarial, é saudado no Oscar Empresarial 93 e agora é um próspero governador de Rondônia com dois mandatos consecutivos.
Ocorre também a disputa das candidaturas presidenciais de Lula e Fernando Henrique Cardoso. Nos esportes, o Brasil estava rumo ao tetra no futebol. Surge a Saída do Pacífico (1994) e as lutas intensas pelas Saídas do Pacífico, Merconorte e Bloco Norte do Mercosul.
O momento é de expansão na luta para todo o país pelo tema da Estrada Já – Saída para o Pacífico. Anos mais tarde, em 2007, aconteceria a Campanha da Sociedade Amazônica, pelas Usinas do Madeira, outra campanha da sociedade amazônica, com aval e crítica das sociedades ambientalistas. Há uma verdadeira saga pela bandeira do Oceano Pacífico.
Os seminários estão sempre subsidiando as grandes campanhas, grandes temas e bandeiras Estrada Já – Amo Rondônia de Paixão. Anos mais tarde, vêm as lutas pela sustentabilidade e contra o aquecimento global. Na ocasião, Andrew Young e Jesse Jackson são acompanhados e entrevistados pelo Ecoturismo.
A equipe do Jornal Ecoturismo multimídia prepara sua sede própria na Amazônia com carros e equipamentos novos, diagramas e equipamentos de televisão, já que o grupo, além da mídia impressa, também possuía na época produtora de televisão com programas na TV Manchete e SBT em Rondônia, tudo sob a bandeira multimídia do Ecoturismo.
As Saídas para o Pacífico foram campanhas que dominaram vários anos do Jornal Ecoturismo em ações, editoriais, campanhas nacionais, regionais e internacionais. A luta em 1995 vai para Ásia e Europa e nos EUA, na sede do Livro Guiness Book, excelência em recordes. A época é de comprometimento do presidente FHC com a luta pelas Saídas do Pacífico. Acontece o Seminário Internacional do Bloco Norte do Mercosul, mais uma atividade do Jornal Ecoturismo. Vem o Mercoturismo, uma campanha para promover a integração latino americana e o Mercoseminário – as Saídas para o Pacífico.
Na ocasião, ocorre também o Seminário Internacional Bloco Norte do Mercosul e o Tratado de Petrópolis, seminário promovendo as atividades ligadas à Rondônia e à Amazônia. Firma-se o irmanamento de Porto Velho e Riberalta, importante cidade industrial da Bolívia. São propostas do Jornal Ecoturismo a integração Venezuela e Bolívia. Há também a integração com os governadores e Valdir Raupp de Rondônia, dando todo o apoio ao ecoturismo e aos projetos integracionistas.
No ano de 1995, há o início da luta pela construção sobre o Rio Mamoré, primeiro na luta há 13 anos, hoje uma realidade com Marinha Raupp e Valdir Raupp, conseguindo aprovar recursos para iniciar a histórica ponte que divide Guajará Mirim e Guayra Merin na Bolívia e a fronteira entre os dois países.
O momento é de inserção de idéias futuristas do Jornal Ecoturismo, complexo de grandeza internacional. Vêm a campanha pelo porto graneleiro, as lutas em Rondônia e depois na Venezuela, com a inserção do presidente Rafael Caldeira que acompanha a luta pelo Bloco Norte do Mercosul e nosso apoio no ingresso da Bolívia e Venezuela, no Mercosul, naquela quadra de 1995, o que aumentaria anos mais tarde Santa Cruz de La Sierra – Bolívia e a luta pelo Chile para também ingressar no Mercosul.
Acontece a luta do Jornal Ecoturismo para trabalhar em todos os municípios do interior de Rondônia, época em que começam os projetos de livros e seminários ao lado da publicação. Temas como a ecologia do Vale do Guaporé, bem como a hidrovia Madeira – Saídas para o Pacífico e o terminal graneleiro são encampados pelo veículo.
Bill Clinton, presidente dos EUA em 1995, recebe a obra Odisséia da Ocupação Amazônica e pleito para o apoio pela luta para a ONU reconhecer a Madeira Mamoré e o Real Forte do Príncipe da Beira, como patrimônios da humanidade.
Ocorre os lançamentos dos livros Bloco Norte do Mercosul e Odisséia da Ocupação Amazônica, em todos os pontos e rincões do Brasil. O momento é de campanha presidencial no ano de 1998, com a disputa de Ciro e FHC. Na ocasião, o encontro com Bill Clinton causa sucesso de bilheteria. O ano de 1998 trouxe muito movimento político em Rondônia, em tempos difíceis para o Jornal Ecoturismo.
Rondônia sedia o Congresso Mundial de Ecoturimo e há o projeto de conseguir a obtenção de um primeiro patrimônio histórido de Rondônia e Amazônia. Travam-se as lutas pelos patrimônio histórico, a luta com Mandela pelo Prêmio Ecoturismo e a luta e promoção do movimento na Venezuela, começando o movimento cívico europeu pelas causas do Pacífico. Há a criação do Patrimônio Histórico e trabalhos no Mato Grosso do Sul, e Vale do Guaporé, região forte em Ecoturismo.
Santos – SP
No ano de 1999 ocorre a mudança do Jornal Ecoturismo da sede Amazônia para a cidade de Santos, litoral do estado de São Paulo. Há uma conseqüente readaptação no final desta década e início de um novo século.
Novos patrocinadores começam a chegar, como a Pousada do Rio Quente. Reiniciando o sonho do jornal 2000, de Rondônia para Santos, as edições contam o início da transição do século XX para o século XXI.
No ano 2002, acontece a definitiva passagem para a Revista Ecoturismo, sendo que a primeira edição, datada de janeiro e fevereiro, mostra a paradisíaca Ilha do Marajó, no ano internacional do ecoturismo. O editor de arte na ocasião é Sílvio Louzada. É o início do número 114, que rodou como Jornal Ecoturismo até a edição 113.
Um sonho de uma década que começou em 90 com o Jornal Ecoturismo e agora, em um novo tempo, é o Jornal e Revista Ecoturismo, irmãos siameses com livros e DVDs publicados.
A revista nasceu no ano em questão no período natalino, com Amapá na revista e o ecoturismo na Amazônia com Randolph Scooth, o primeiro repórter que está conosco como colaborador da revista até os dias atuais. A equipe da época trazia também o editor de artes Sílvio Louzada e o jornalista Aurelindo Teles, que, tendo trabalhado em jornais como A Tribuna, Diário de Santos e Jornal da Orla, trouxe sua experiência e deu grande força para a revista em sua nova fase no sudeste, particularmente em Santos, na região metropolitana da Baixada Santista.
O ano de 2002 vem como ano de Copa do Mundo, bem como Paulínia e o Congresso Mundial de Ecoturismo em Quebec, no Canadá. Há o Projeto Tamar 2009 e começam os grandes anunciantes nacionais para o meio ambiente, como Eletronorte, Caixa Econômica Federal, Furnas, assim como Gramado e Ilhabela, Mato Grosso e Maceió.
A revista começa a abranger o Brasil em várias regiões, sendo um casamento perfeito do lançamento das super rodovias, um desafio sustentável do século XXI.
O Século XXI
O Século XXI para a Revista Ecoturismo chega com muitas novidades e grandes conquistas, como a campanha no Rio ao vivo da Band Vale e Água Boa da Itaipu Binacional, e ainda nomes como a Caixa Econômica Federal começam a fazer parte da publicação.
É o início dos cadernos de sustentabilidade e do direito ambiental. Começam a acontecer seminários e prêmios, uma constante ao longo de todo o ano. Iniciam-se também as reportagens sobre agronegócios e sustentabilidade em 2004, focando o turismo no Amapá e águas boas.
O trade ecoturístico aparece em 2004, bem como o Prêmio Nobel. São épocas com sustentabilidade, ecoturismo, infra-estrutura e agroenergia brasileira.
Responsabilidade socioambiental em novos tempos
Surge o Fórum Mundial de Turismo em Salvador e a paz, juntamente com o direito ambiental, são novos temas para 2004. Acontece o Segundo Seminário Ambiental em São Sebastião, e Belém, capital do Círio, mostra sua responsabilidade socioambiental.
São criados temas ambientais na Fundação Banco do Brasil, Suframa, Banco Nossa Caixa, todos apostando suas fichas em nossa linguagem sustentável. A Rede Globo divulga sua série promovendo as lutas pelas bandeiras da Saída do Pacifico e da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
Surge a era do biodiesel com ecoturismo e seu mix de temas e o Prêmio Chico Mendes com o Ministério do Meio Ambiente, uma parceria com a Revista Ecoturismo. Praia Grande e Santos, no litoral paulista, divulgam sua sustentabilidade e os noticiários da China são inovados por Jefferson Chagas, primeiro correspondente da revista naquele país.
O momento traz noticiário da Chapada dos Guimarães e sua consciência ecológica, bem como os temas ambientais em 2006. O SEBRAE promove o Prêmio Ecoturismo no Espírito Santo. Os temas focados na época mostram também o biodisel e a bioenergia fortes no segmento e o Prêmio Ecoturismo e Agroenergias Renováveis. Entram a Vale do Rio Doce e a Petrobrás. O momento anuncia as energias verdes e o aquecimento global, novos temas e termos entram em pauta no Jornal e Revista Ecoturismo.
O Ecoturismo está em Minas Gerais com a sustentabilidade e a energia da Bacia de Santos anunciando novos tempos de energias renováveis. A publicação traz temas relevantes como a Paz – Instrumento de Sustentabilidade, a OTCA e o ecoturismo na Amazônia, além de lutas ambientais e o lançamento do livro e DVD “o Grito da Amazônia Sustentável contra o Aquecimento Global”, de Hércules Góes, em Nova Iorque, ocorrido no ano de 2008.
São épocas em que muito se fala em pré-sal, sustentabilidade e integração latino-americana. São temas que foram colocados em pauta de maneira ímpar pelo Jornal e Revista Ecoturismo.
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