O secretário geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, disse que o Brasil é um exemplo para os demais países ao adotar uma politica energética voltada para a produção de energias renováveis e para o encontro de soluções que garantam o acesso a energia elétrica às populações mais pobres. Ban Ki-moon fez a declaração na abertura da Cúpula Mundial Sobre o Futuro Energético, na última segunda-feira, 16 de janeiro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Além do Brasil, o Secretário citou a Índia e a China entre os países comprometidos com os dois temas que dominam as discussões do evento.

Mais de cem países estão representados nesse encontro organizado pela ONU com o objetivo de avaliar o futuro da energia no mundo. Além de lideranças governamentais, participam representantes da indústria de energia, do mundo financeiro e acadêmico.

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, participou da cúpula como membro do Grupo de Alto Nível de Energia Sustentável, para o qual foi convidado oficialmente pelo secretário geral da ONU.

Luz Para Todos

O destaque do Brasil na produção de energias limpas e renováveis também foi feito no encontro pelo diretor geral da Unido, Kandeh Yunkella, responsável pela organização da reunião do Grupo de Alto Nível de Energia Sustentável para Todos.

Durante conferência de imprensa realizada após a abertura do evento, Yumkella disse que o Brasil é um exemplo a ser seguido por dispor de uma matriz elétrica com mais de 80% de energias renováveis, por ser um líder na produção de biocombustíveis e por haver implementado com êxito o Programa Luz Para Todos, que já levou energia elétrica a mais de 14 milhões de brasileiros.

Presente aos dois encontros, o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o Brasil pode contribuir com o esforço da ONU na defesa do uso de fontes de energia limpa, ‘’ com a disponibilização de tecnologias relacionadas ao desenvolvimento sustentável de bionergia e hidroeletricidade, à eficiência energética e ao Programa Luz para Todos’’.

Lobão elogiou a ‘’verdadeira guerra contra a pobreza, que inclui a exclusão elétrica de 1,3 bilhão de pessoas no mundo, e a favor das energias limpas’’. Afirmou ainda que o Brasil antecipou-se nessa luta desde os anos 70, quando criou pioneiramente o seu programa de biocombustíveis, e, mais recentemente, em 2003, ao criar o Programa Luz Para Todos.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia