A União Europeia (UE) doou à Nicarágua 7 milhões de euros (US$ 10 milhões) destinados a impulsionar o turismo nas cidades coloniais e na cadeia vulcânica do Pacífico deste país centroamericano, informou nesta sexta-feira (14) uma fonte diplomática.
O projeto de “Apoio ao desenvolvimento econômico local através do setor de turismo: a rota colonial e dos vulcões” promoverá o desenvolvimento sustentável do turismo em redor da cadeia vulcânica do Pacífico de Nicarágua e cobrirá os departamentos (províncias) de Chinandega, León, Managua, Masaya, Granada e Rivas, detalhou a UE em comunicado.
“As atividades que prevemos executar se realizarão principalmente em zonas rurais, onde geralmente há maiores necessidades de desenvolvimento social e econômico” no país, disse o chefe da delegação da Comissão Europeia (CE) para Centro-América e Panamá, Mendel Goldstein, em uma declaração escrita.
“Além disso, trata-se em muitos casos de áreas protegidas” e de “promover o respeito ao meio ambiente”, destacou.
O convênio de cooperação foi assinado nesta quarta-feira (12) entre Goldstein e o ministro de Turismo da Nicarágua, Mario Salinas.
1 MILHÃO LOCAL
Esse projeto contará com um investimento total de 8 milhões de euros (US$ 11 milhões), dos quais a doação da UE é de 7 milhões de euros e o restante é de contrapartida local.
As autoridades nicaraguenses anunciaram que elaborarão um “plano-mestre” de desenvolvimento turístico para a rota colonial, que compreende principalmente as cidades de Granada e León, as primeiras fundadas pelos espanhóis depois da conquista.
Além disso, será desenvolvido um plano para a cadeia vulcânica do Pacífico de Nicarágua, que inclui áreas de Cosiguina, San Cristobal, Telica, Cerro Negro, El Hoyo, Momotombo, Apoyeque, Masaya, Mombacho, Concepción e Maderas.
O projeto vai focar ações para que se beneficiem micro, pequenas e médias empresas da região que participem direta ou indiretamente da atividade turística, assim como as organizações representativas do setor privado presentes na região, de acordo com o convênio.
A UE vai trabalhar com a Agência de Luxemburgo de Cooperação, sócia no projeto, além de organismos locais, por um período de quatro anos.
Fonte: Folha