No caso das carnes de aves, houve acréscimo de 4.766 toneladas à cota brasileira. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a cota adicional de 78 mil toneladas se somará à atual, de 310.124 toneladas. As importações realizadas por meio do volume adicional terão tarifa de 11€/tonelada nos próximos seis anos.
No sétimo ano, a tarifa passará a 54€/tonelada e, a partir do oitavo ano, será de 98€/tonelada, que é a mesma cobrada nas importações da cota original.As negociações com o bloco europeu também resultaram no acréscimo de 36 mil toneladas para a cota destinada a todos os países, a qual o Brasil também tem acesso.
Essa cota atualmente é de 336.876 toneladas. A tarifa para as importações dentro da referida cota é de 98€/tonelada. Historicamente, o Brasil tem sido o principal fornecedor de açúcar bruto de cana para a UE. Em 2016, o país exportou 542 mil toneladas do produto para o bloco, o equivalente a 188€ milhões.Em 1º de julho de 2013, com a entrada da República da Croácia na União Europeia, o bloco europeu passou a contar com 28 membros.
O regime de importação de açúcar da Croácia era mais favorável à importação de açúcar brasileiro que o regime da UE. De forma a cumprir as regras da Organização Mundial do Comércio – OMC, UE e Brasil iniciaram negociações de compensação, que foram concluídas no ano passado.Cortes O acréscimo de 4.766 toneladas à cota específica do Brasil de certos cortes de frango, com tarifa 0%, adiciona-se às 2.332 toneladas atualmente liberadas para aquele mercado. Também houve acréscimo de 610 toneladas à cota do Brasil de certos cortes de peru, que hoje é de 4.300 toneladas, também com tarifa 0%.